Depois de dar detalhes sobre o fechamento da rodoviária, a direção da Construtora Telavive, administradora do local, bloqueou a entrada para a plataforma de embarque e fechou as portas do terminal, permitindo apenas o acesso dos funcionários e de quem chega para comprar passagem.

seis-candidatosHá cinco dias para as eleições municipais, nós ouvimos os candidatos a prefeito para saber deles o que fariam se fossem eleitos.

Carlos von Schilgen (PSDB)

“É lamentável a situação que chegou a situação da rodoviária. Assinaram um contrato para favorecer um ou dois empresários e prejudicando toda a população. Isso vem se arrastando há vários meses, então eu acho extremamente necessário sentar com o Ministério Público, com o empresário que tem a concessão da rodoviária, os líderes comunitários para que juntos podemos chegar num consenso em uma decisão que não vai favorecer a pucos, mas a toda a população de Guarapari”.

Edson Magalhães (PSD)

“Eu conversei com o secretário de transporte e obras do Governo do Estado, Paulo Ruy, inclusive esta é uma das minhas propostas: que nós possamos sentar e regulamentar isso. Como fazer isso? O cidadão vai poder pegar o ônibus dentro da cidade, basta que que inclua no bilhete um valor irrisório da taxa de embarque. Eu não sei porque o município está criando a confusão em torno disso. Eu quero aqui, inclusive, elogiar a atitude do empresário por ter a sensibilidade de querer ouvir aquele que for eleito e espero em Deus, que eu sendo eleito, que eu possas resolver o mais rápido possível. Independente do Estado, eu, em primeiro de janeiro vou resolver a questão da rodoviária”.

José Amaral (Psol)

Minha proposta para a situação da rodoviária eu já falei desde o começo da campanha: é cancelar este contato porque ele onera a população. Um serviço público, um terminal rodoviário, deve ser pensado em servir a população que vai usá-lo e não ao empresário. Poderíamos sentar para discutir o assunto com ele sim, desde que ele abra mão de muitas coisas que não concordamos como a cláusula de exclusividade de embarque e desembarque de passageiros apenas no terminal.

Marquinhos Borges (PMDB)

“A rodoviária foi mal planeja. A construção do contrato foi uma imoralidade, com doação para Camilo Cola. Eu não vou fazer nada sem ouvir o Judiciário e o MP, porque é uma obrigação de quem assume uma prefeitura ou ocupe uma função pública respeitar as leis e eu vou fazer isso. Não pode sentar apenas para decidir. Porque acho que foi isso que aconteceu no passado e deu errado e está aí o prejuízo. Talvez um prejuízo histórico para a cidade de Guarapari.

Nós vamos sentar com toda a sociedade, queremos ouvir… mas o primeiro passo, se nós ganharmos a prefeitura, é tranquilizar a sociedade. Uma lei se concerta com outra lei, o diálogo resolve qualquer problema. Temos certeza que vamos achar uma solução, priorizando a vontade popular”.

Ricardo Rios (Rede)

“A minha proposta já foi colocada dentro das minhas propostas de Governo, que é transformar a rodoviária no hospital regional em Guarapari. Essa proposta é muito viável porque o dinheiro necessário para transformar aquele prédio em um hospital já está disponível já estão disponíveis nos cofres da prefeitura. A gente só precisa cuidar formalmente de como vai ser este procedimento e isso eu sei fazer muito bem pela experiência que eu tenho. Então a proposta principal para a rodoviária é construir ali o hospital para Guarapari e a rodoviária será construída lá em Setiba, na mesma área onde está reservada para a construção do aeroporto num projeto que nós chamamos de “Projeto Logístico Nova Setiba”.

Manoel Couto (PT)

“O fato é que o município assumiu um contrato de 25 anos com uma empresa. Se por ventura formos vitoriosos no dia 2, com certeza vamos ter que resolver este problema e vamos sentar para conversar. A nossa população é que não pode ficar no prejuízo”.

Franz Tristão (PTN)

“Nós sabemos que o contrato foi mal feito e prejudicou a população. O diálogo neste momento seria o mais importante. Precisamos sentar com os administradores da rodoviária para chegarmos a um acordo. E para isso, montaremos uma equipe jurídica para abrir um diálogo com a comunidade. Um acordo precisa ser feito, e primeiro precisa ser viável para a população, e depois para os construtores, porque desse jeito não pode ficar. A rodoviária não pode simplesmente ficar fechada”.

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