A parte marítima da Bacia do Espírito Santo terá oferta de sete blocos em águas profundas (lâmina d’água superior a 400m) na 13ª Rodada de Licitações, totalizando uma área de 5.027,44 km2. A informação foi oficializada no final da manhã desta segunda-feira (29) após reunião entre a presidente da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Magda Chambriard, e o governador do Estado, Paulo Hartung.

A 13º Rodada de Licitações está prevista para ocorrer nos próximos dias 7 e 8 de outubro. O bônus de assinatura mínimo (valor a ser oferecido pelas empresas durante a rodada) exigido para esses blocos varia de R$ 22,4 milhões a R$ 73,78 milhões. A área em oferta, em águas profundas da Bacia do Espírito Santo, é considerada por especialistas como “nova fronteira”, ou seja, ainda pouco conhecida geologicamente ou com barreiras tecnológicas e de conhecimento a serem vencidas.

O Espírito Santo é o segundo maior produtor de petróleo do país, atrás apenas do Rio de Janeiro. Foto: Thiago Guimães/Secom
O Espírito Santo é o segundo maior produtor de petróleo do país, atrás apenas do Rio de Janeiro. Foto: Thiago Guimães/Secom

“É uma ótima notícia que estamos recebendo da ANP. O Espírito Santo viveu muito tempo à deriva do desenvolvimento nacional. A industrialização veio tardia e a indústria do petróleo e gás simboliza um novo ciclo de desenvolvimento do Estado e, neste sentido, a 13º licitação tem como expectativa bons resultados aqui no Estado e o que é relevante é que garante décadas de produção e, consequentemente, mais desenvolvimento, emprego e renda”, comemorou o governador Paulo Hartung.

“Não temos uma relação de dependência absoluta com as receitas dos royalties, porém são recursos importantes para o funcionamento da máquina pública e contraprestação de serviços à população, porém queremos que esses recursos voltem a ter uma locação nobre que é no investimento estruturante e que prepare o Estado para o futuro”, frisou o governador.

“Estamos acreditando na concorrência e que todos os sete blocos do Espírito Santo sejam adquiridos e o Estado passe a contar com estes investimentos. Exploração envolve risco, mas esperamos coisas relevantes com campos de exploração que possam ter entre 500 e um bilhão de barris. Temos dados e estudos que sinalizam o potencial do Estado e irão permitir a consolidação de um polo logístico de gás e petróleo na região”, analisou a presidente da ANP, Magda Chambriard.

Produção
Em abril, o Estado do Espírito Santo produziu em média 350.061 barris de petróleo por dia e 9,546 milhões de metros cúbicos diários de gás natural a partir de 47 campos produtores operados por Central Resources, Shell Brasil e Petrobras. O Espírito Santo é o segundo maior produtor de petróleo do país, atrás apenas do Rio de Janeiro.

Com informações da Assessoria de Comunicação do Governo do Estado

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