Familiares de policiais militares seguem acampados em frente ao 10º Batalhão da Polícia Militar.

Nesta quinta-feira (09) o Governo do Estado divulgou uma nota em que afirma que reconhecer a importância dos serviços prestados pela Polícia Militar. Mas que diante a crise econômica enfrentada pelo país tem se esforçado para manter as contas equilibradas e pagar servidores e fornecedores em dia, e que dar o aumento solicitado aos PM’s colocaria a economia do Estado em risco.

Segundo a nota, o Estado já ultrapassou o limite de alerta das despesas com pessoal estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. “O Executivo estadual já ultrapassou o limite de alerta de despesas com pessoal (44,1% da Receita Corrente Líquida) estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e que, com 45,09%, se aproxima do limite prudencial (46,55%), que já implica vedações como proibições de contratações, criação de cargos e pagamento de horas extras. Um reajuste neste momento seria uma irresponsabilidade e um risco para a economia capixaba”.

Ainda de acordo com a nota, a segurança pública foi uma das poucas áreas que teve um aumento na distribuição de verbas nos últimos anos. Sendo o aumento de 12,6% entre 2014 (R$ 1,8 bilhão) e o ano passado (R$ 2,27 bilhões). “No período, a folha de pagamento da Polícia Militar subiu 11,1%, de R$ 1,012 bilhão para R$ 1,125 bilhão”.

Dados da PNAD mostram que salário dos policiais militares é o 10º maior do Brasil.

A nota ainda afirma que a informação de que os militares têm o pior salário da categoria no país não está correta e que dados da Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílios (PNAD) de 2015 mostram que o piso salarial dos policiais militares é o décimo maior do país. “Uma tabela baseada em dados da Pnad de 2015 mostra que o piso capixaba é o 10º maior entre os 26 Estados e o Distrito Federal. O subsídio inicial de um soldado da PM é de R$ 2.646 que, com os 15% da remuneração pela escala especial, passa para R$ 3.052.  No 3° parágrafo revisamos o índice de 45,09% (1° quadrimestre de 2016) para 45,46% (2° quadrimestre de 2016)”.

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