A mostra que chega em Vitória esta semana e com abertura no dia 20 de março no Shopping Mestre Álvaro, nos leva para uma jornada fascinante através do nosso bem mais precioso: nossos corpos. Impressionante, uma coisa que frequentemente não compreendemos completamente.
Trata-se de um mergulho tri-dimensional para dentro destes sistemas – pele e ossos, dos pés à cabeça – todos com o objetivo de ajudar as pessoas, a tomar decisões mais informadas sobre os cuidados com a saúde e o estilo de vida.
A exposição internacional foi projetada numa grande estrutura onde estão galerias que levam os visitantes através do corpo humano e corpos completos, em poses confortáveis e familiares, ilustrando os sistemas numa forma dinâmica. Há ainda vários espécimes de órgãos que ajudam os visitantes a investigar e entender mais a fundo as estruturas de cada sistema.
Os corpos foram tratados pela mundialmente conhecida da plastinação, que promove a conservação aos mesmos com textura e coloração permanentes. Durante todo o percurso são gerados informações de forma prestativa para visitantes de todas as idades.
Muito criativa e informativa, a exposição interessa a todo tipo de público, é uma excelente oportunidade de conhecer os detalhes do nosso corpo.
O ensinamento de anatomia humana e fisiologia são pontos marcantes na educação infantil. Por isso a recomendação de que crianças visitem a exposição com professores ou parentes adultos como guias. A mostra pode oferecer uma experiência familiar rara: a oportunidade de ouro de abrir os horizontes da garotada de uma maneira que nenhum livro didático jamais poderá, ensiná-los sobre a complexidade do corpo humano e a necessidade de nutrição apropriada, exercícios físicos regulares e a importância de escolhas de vida saudáveis, como evitar o fumo e o álcool.
PLASTINAÇÃO – Através do método criado por um médico alemão e realizado desde 1970, o espécime é dissecado e submergido em acetona para extrair todos os líquidos corporais. Depois é colocado em um banho de polímero de silicone e vai para uma câmara a vácuo – que substitui a acetona pelo polímero até o nível celular mais profundo. Ao endurecer, a substância deixa o corpo em estado de preservação permanente, com duração infinita. O processo de plastinação de um corpo inteiro chega a demorar um ano – o de um pequeno órgão leva uma semana.Apenas recentemente (2007) o material resultante da técnica ficou disponível para o público, promovendo uma oportunidade única para o aprendizado através do visual.