Um médico que atende no UPA de Guarapari, teria receitado gelo para um paciente com o braço quebrado. O caso aconteceu há cerca de 20 dias. O paciente, morador do bairro Itapebussu, procurou a nossa reportagem para explicar o caso. “Eu cai de bicicleta na Praia do Morro, fui ao Upa sentindo muitas dores. O médico me atendeu, mandou tirar o raio-x, examinou e disse que não tinha fratura. Me deu uma injeção para dor, mandou eu ir embora e colocar gelo”, explicou.
Ainda de acordo com ele, as dores continuaram e ele foi atrás de uma segunda opinião. “Procurei um amigo que trabalha no raio-X de um hospital particular. Ele olhou e disse na hora que tinha uma pequena fratura e me mandou engessar”, afirma.
O morador explicou ainda, que o seu exame de raio-x foi mostrado pelo amigo a outros dois médicos, que deram o mesmo diagnóstico. Braço quebrado. “Ele me disse, que eu poderia até não engessar, mas corria o risco de ficar com alguma sequela, defeito. Resolvi engessar. Se fosse pelo médico do Upa, estaria andando com o braço quebrado sem saber”, disse.
Resposta.
Procuramos a prefeitura que nos respondeu através da assessoria, o seguinte: “Na ocorrência ou suspeita de fratura, o paciente é assistido e então realizado o procedimento de raio-x para a identificação ou não da ocorrência.
A rede municipal dispõe de médicos estatutários e através de Consórcio da Saúde porém, o paciente não informou o nome do médico e também não se identificou, impossibilitando o resgate do Boletim de Atendimento de Urgência (BAU) e consequentemente a verificação da conduta realizada e o profissional responsável pelo atendimento.
Caso durante o atendimento ou procedimento o paciente não tenha sido assistido de forma ideal, poderá realizar queixa/denúncia no Conselho Regional de Medicina ou através da Ouvidoria da Saúde (através do número 0800-276-3482 ou através do site da Prefeitura) http://www.guarapari.es.gov.br/v3/index.php/ouvidoria-saude.html e informar o ocorrido.
É necessário que o paciente informe dados que possam levar à identificação do local e do profissional responsável pelo atendimento. A Secretaria Municipal da Saúde realizará investigação do caso e poderá instaurar um processo administrativo, se o funcionário for estatutário.
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