O senador, Ricardo Ferraço, afirmou que os Estados e cidades atingidas pelo rompimento da barragem da Samarco em Mariana (MG) têm o desejo de que a empresa volte a operar, e o pleno funcionamento da mineradora também é importante para a economia de um modo geral.

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Senador esteve em Guarapari na manhã desta sexta-feira.

Para o senador, o crime ambiental cometido pela Samarco foi de fato gravíssimo e gerou enorme prejuízo na bacia hidrográfica do Rio Doce, mas a empresa precisa voltar a funcionar para arcar com os compromissos. “Para a samarco poder compensar os danos ambientais e que causou à sociedade ela precisa voltar a operar. Se ela não funcionar, ela não tem como arcar com seus compromissos”.

Ferraço destaca ainda que é necessário que haja bom senso e responsabilidade para voltar a funcionar, já que além dos empregos, vai gerar recursos para compensar os crimes causados. “O encaminhamento para a compensação desse crime está sendo dada, e é fundamental que a empresa possa retomar suas atividades porque se trata de uma empresa muito importante para o nosso estado”.

Segundo Ferraço, a Samarco representa mais de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e é a geração de emprego e de oportunidades para grande parte da população. “O fechamento há mais de um ano da empresa trás um enorme prejuízo para os Estados e o País, precisamos voltar!”, finalizou.

samarcoSamarco amplia benefícios para empregados e ex-empregados

A Samarco firmou acordo na Vara do Trabalho de Ouro Preto, durante audiência de conciliação realizada na quinta-feira (17) para ampliar os benefícios concedidos no acordo para redução de 40% do quadro de pessoal. O acordo foi firmado em junho deste ano, após negociações com os sindicatos (Metabase Mariana e Belo Horizonte e Sindimetal ES), e estabeleceu um Programa de Demissão Voluntária (PDV) e um Programa de Demissão Involuntária (PDI).

A audiência de conciliação foi realizada no âmbito da Ação Civil Pública (ACP) movida pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e Ministério Público do Trabalho (MPT) referente ao Programa de Demissão Voluntária (PDV). A reunião contou com a participação de representantes da Samarco, dos Sindicatos (Metabase-Mariana/BH e Sindimetal-ES) e do MPT.

Pelos termos do acordo, a Samarco se comprometeu a manter os cerca de 1.800 empregados que não aderiram ao PDV, não fazendo dispensas coletivas (cortes superiores a 1% do efetivo por mês) até 31 de março de 2017.

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