Estudo feito pelo Ministério do Turismo indica que os brasileiros pretendem utilizar a alta temporada para viajar pelo país. De acordo com dados inéditos divulgados nesta quarta-feira (21), estima-se que 73,4 milhões de viagens deverão ser realizadas nos meses de dezembro (2016), janeiro e fevereiro de 2017.

Esse número reflete um ligeiro aumento em relação ao ano anterior, quando 72,8 milhões de viagens foram feitas. A expectativa é de que essas viagens movimentem R$ 100 bilhões.

“Esses números comprovam que o turismo é uma das atividades econômicas mais resistentes da economia brasileira. Mesmo em um momento complicado, onde várias outras atividades tiveram queda na participação da economia, o turismo se mantém como um importante segmento econômico, gerando emprego e renda”, afirmou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.

estima-se que 73,4 milhões de viagens deverão ser realizadas nos meses de dezembro (2016), janeiro e fevereiro de 2017. Foto: Marcelo Moryan.

A região Sudeste é a preferida entre os viajantes, o estudo indica que cerca de 33 milhões de viagens (46% do total) devem ter como destino esta região. O Sul deve receber 25% do total de viagens do país e o Nordeste, 23%. Centro-Oeste e Norte completam o ranking das regiões, com 5% e 2% do total de viagens, respectivamente.

Os dados apontam o carro como o principal meio de transporte a ser utilizado, realizando 52,9% dos deslocamentos. O ônibus vem em seguida, com 26,7% das viagens (19,6 milhões), e em terceiro lugar, o avião (8,1%).

A região Sudeste é a preferida entre os viajantes, o estudo indica que cerca de 33 milhões de viagens (46% do total) devem ter como destino esta região.

O ministro também falou sobre as expectativas do ministério para 2017, com a elaboração de medidas para impulsionar o turismo e desburocratizar o setor. Outra preocupação diz respeito ao orçamento para a Pasta. “O objetivo é conseguir aumentar o orçamento de 2017 para as ações de promoção nacional e internacional, além também de finalizar importantes obras de infraestrutura turística”, anunciou o ministro.

DESTINOS PREFERIDOS – O estudo apontou os destinos preferidos dos brasileiros para aproveitar o verão. São Paulo (SP), Florianópolis (SC), Rio de Janeiro (RJ), Praia Grande (SP) e Salvador (BA) lideram o ranking brasileiro do verão. Fortaleza (CE), Curitiba (PR), Cabo Frio (RJ), Balneário Camboriú (SC) e Recife (PE) completam a lista dos 10 destinos mais procurados no país.

DESTINOS PREFERIDOS

1-SÃO PAULO (SP)

2-FLORIANÓPOLIS (SC)

3-RIO DE JANEIRO (RJ)

4-PRAIA GRANDE (SP)

5-SALVADOR (BA)

6-FORTALEZA (CE)

7-CURITIBA (PR)

8-CABO FRIO (RJ)

9-BALNEÁRIO CAMBORIÚ (SC)

10-RECIFE (PE)

11-PORTO SEGURO (BA)

12-GUARUJÁ (SP)

13-GUARAPARI (ES)

14-CARAGUATATUBA (SP)

15-PERUÍBE (SP)

16-NATAL (RN)

17-SANTOS (SP)

18-PORTO ALEGRE (RS)

19-BRASÍLIA (DF)

20- JOÃO PESSOA (PB)

PERFIL DA VIAGEM – De acordo com o levantamento, mais de 45 milhões de viagens (61,3%) devem contar com a hospedagem em casa de amigos e parentes. Estima-se que em 19,1% das viagens,hotéis, pousadas e resorts serão os meios de hospedagem, enquanto o aluguel de imóveis por temporada será utilizado em 10% dos casos. Os campings e albergues devem ser a opção de cerca de 697 mil viagens.

Os dados revelam também o perfil dos viajantes. Estima-se que mais da metade (51%) das viagens serão feitas acompanhadas dos cônjuges e 18% com parentes. Um a cada 4 viagens (24%) serão de brasileiros viajando sozinhos neste verão.

Turistas vão injetar R$ 100 bilhões na economia nacional no período. São Paulo, Florianópolis e Rio de Janeiro lideram o ranking dos destinos mais visitados. Foto: João Thomazelli/Portal 27

MERCADO OTIMISTA – O último Boletim de Desenvolvimento Econômico do Turismo já indicava uma perspectiva de alta para o quarto trimestre de 2016. Das 927 empresas que participaram do levantamento, 64% delas afirmaram que há uma perspectiva de crescimento na comparação com o mesmo período de 2015.

Dos sete segmentos pesquisados, cinco indicaram um aquecimento nos negócios: transporte aéreo, parques e atrações, receptivo turístico, agências de viagem e operadoras de turismo. Apenas os organizadores de eventos e meios de hospedagem indicaram uma perspectiva de baixa para o período de outubro a dezembro de 2016. As empresas ouvidas movimentam R$ 8,8 bilhões por ano e geram 77,1 mil empregos.

Por Mariana Oliveira

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