De acordo com notícia publicada no Jornal A Gazeta de hoje (17), o delegado da Divisão de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio, Luiz Carlos Claret Pascoal, irá pedir a prisão dos vereadores Jorge Ramos (PPS), vice-presidente da mesa diretora, e Lincoln Bruno Cavalcanti Silva (PTN), secretário da mesa diretora.

Ainda segundo a matéria o jornal , os vereadores Dito Xaréu e Aratu também foram citados nas denúncias e estão sendo investigados. De acordo com a publicação, o inquérito deverá ser concluído amanhã (18) e serão encaminhadas cópias ao Fórum e à Câmara.

Quase todos os vereadores já prestaram depoimento. Pascoal ouviu também o ex-vereador José Raimundo Dantas (PRP), que presidiu a Câmara na legislatura passada, quando a lei 3369/2012, que concede à empresa Asatur exclusividade para operar o sistema de bilhete eletrônico em Guarapari e é alvo da polêmica, foi proposta e aprovada pela Casa. Hoje, serão ouvidos Jorge Ramos e Lincoln.

O Portal 27 está tentando contato com os dois, mas não conseguiu retorno.

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Entenda o caso

Denúncia. O delegado explicou que a investigação começou através da denuncia de empresários do setor de transportes, que disseram ter sido procurados por quatro vereadores, que pediram R$ 100 mil reais para derrubar a Lei 3369/2012 conhecida Lei da bilhetagem eletrônica. O delegado afirma que existem provas deste pedido de propina.

Lincoln Bruno Cavalcanti Silva (PTN) é um dos acusados.

Desdobramento. Ainda de acordo com o delegado, a investigação teve um desdobramento, onde além desta investigação da lei da bilhetagem, dois vereadores também estariam sendo investigados, por terem pedido propina para outro empresário, por uma obra que ele realizou há cinco anos e que não teria recebido da prefeitura. “A obra foi realizada em 2008, mas o pedido de propina aconteceu no ano de 2013”, disse o delegado.

CPI para afastar acusados

A Câmara de Guarapari pretende abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para afastar os vereadores que forem acusados de cobrar propina. A CPI só será aberta após a confirmação das investigações da polícia, informou o presidente da Câmara, Wanderlei Astori (PDT).

A obra seria de uma quadra no bairro Muquiçaba, onde a empresa afirmava que teria que receber R$ 60 mil reais pelos serviços, mas a PMG só reconheceu a divida de R$ 36 mil reais.

Com informações de A Gazeta

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