Investigações realizadas pela Delegacia Especializada de Tóxicos e Entorpecentes (Deten), levaram ontem (20) a prisão de integrantes de uma quadrilha especializada em vender comprimidos de ecstasy.

A primeira prisão foi em agosto deste ano, quando o designer gráfico David Adam da Silva Galdino, de 27 anos, guardava em seu apartamento, em Itapuã, Vila Velha, 490 comprimidos da droga.

Segundo o delegado adjunto da Deten, Augusto Giorno, a equipe identificou o empresário do ramo de consórcios, de Guarapari, Emílio Gabriel Peixoto de Oliveira, de 27 anos, como o fornecedor dos entorpecentes.

Deten prende suspeitos de integrarem organização de tráfico de drogas interestadual

Mandado de prisão. O empresário foi preso durante uma operação da Deten dentro do escritório da empresa, localizado no centro de Guarapari, no último dia 16. Contra ele, havia em aberto um mandado de prisão temporária por tráfico e associação ao tráfico de drogas.

Além de empresário, Emílio também cursava o sexto período de Engenharia em uma faculdade particular de Guarapari. “Ele também seria um investidor nessas festas de música eletrônica. Ele investia e ganhava um retorno na venda de ingressos. Além disso, tinha como atividade paralela a comercialização de ecstasy”, explicou o delegado.

Festas. Uma dessas festas que o empresário investia seria realizada na próxima semana. De acordo com ele, o público acabava sendo um mercado consumidor dos entorpecentes. O delegado explicou que as investigações continuam para saber a origem da droga comercializada por Emílio. “A gente acredita que venha de fora do País, mas essa é uma segunda etapa da operação”, disse.

No momento da prisão, Emílio foi flagrado com um revólver calibre 38 dentro do carro e autuado ainda por porte ilegal de arma. O delegado adjunto da Delegacia Especializada de Tóxicos e Entorpecentes (Deten), Augusto Giorno, destacou que esse padrão de vida exibido em redes sociais não era compatível com a renda dos acusados, apesar de dois deles serem empresários.  Recentemente, Emílio vendeu uma BMW.

Ostentação. Os presos viviam em uma vida de luxo e ostentação. De acordo com a polícia, tudo isso era bancado com dinheiro do tráfico de drogas.  “Podemos garantir que eles movimentam um valor elevado, tinham casas, carros importados, faziam viagens e passeios em lanchas dos empresários de Manaus e Guarapari. A gente acredita que houve um enriquecimento por parte desses empresários. Vamos investigar a evolução patrimonial deles”, informou o delegado. A polícia vai investigar também será investigado se as empresas eram usadas para lavar dinheiro do tráfico de drogas.

* Com informações de A Tribuna

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