O final de semana foi de sofrimento para um bebê de apenas 11 meses, que foi liberado por um médico do Hospital e Maternidade Francisco de Assis (HFA) em Guarapari, mesmo estando com o braço quebrado. Somente dois dias depois o menino teve o braço engessado.

O mésico não diagnosticou que o bebê tinha uma fratura no braço.

Celular. O pai da criança, Antônio Cosme Santos Guimarães, fala que o menino sofreu queda de uma escada de 14 degraus em casa. De acordo com ele, ao levar o menino do hospital ele não foi examinado pelo médico que o atendeu.

“Minha esposa entrou na sala, ele nem pediu para ela sentar, ela ficou em pé com nosso filho. No celular ele estava, no celular ele ficou. Minha esposa contou o ocorrido, meu filho estava dormindo no colo dela, ele só perguntou se ele havia desmaiado ou vomitado e como isso não aconteceu, ele liberou o menino, disse que era para observarmos qualquer reação em casa. Nervosa, minha esposa saiu da sala”, conta.

O pai fala que não foi feito nenhum tipo de exame no bebê. “Não pediu sequer um exame, não tocou no menino. Nosso maior medo, quando criança cai é que tenha batido com a cabeça. E meu filho já estava com sono, lutamos para que ele não dormisse, por medo, mas ele dormiu, ficamos ainda mais preocupados. O médico mesmo com a criança dormindo, depois de tomar um tombo de uma altura considerável não pediu nem um raio-x. Ainda mais de uma criança tão pequena que não sabe falar o que está sentindo”, ressalta o pai. 

Descaso. Ele critica a conduta que o médico teve com seu filho. “Nossa revolta é com o médico que o atendeu. O que aconteceu foi descaso, negligência com nosso filho. O médico estudou para isso. Foi um livramento meu filho não ter sofrido nada mais sério, porque se dependesse daquele atendimento poderia acontecer algo pior. Não temos nada do que reclamar do hospital, mas o que o médico fez com meu filho não foi certo”, diz.

O pai mostra o raio-x que foi feita em sua segunda ida ao hospital, quando a fratura no braço do bebê foi diagnosticada,

Antônio conta que só descobriram que o braço do bebê estava quebrado, em casa dois dias depois. “Voltamos com ele para casa e observamos que ele retraia o bracinho quando ia engatinhar, apertamos o bracinho dele e ele reclamava, e no domingo tivemos que voltar com ele para o hospital”, comenta.

E fala ainda. “Graças a Deus encontramos um anjo, que o atendeu dessa vez e constatou que ele estava com o braço esquerdo fraturado. Fomos encaminhados para um Hospital de Vila Velha e ele teve o braço engessado”, explica. Antônio diz que vai mover uma ação judicial contra o médico por negligência.

O Portal 27 procurou o HFA para saber do caso e receber as explicações e as possíveis punições ao médico, mas até o fechamento desta matéria não obtivemos resposta.

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