A Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) e a Polícia Civil realizaram, nesta segunda-feira (16), uma operação de combate à corrupção envolvendo funcionários do Centro de Detenção Provisória de Marataízes (CDPM), no Sul do Espírito Santo.

A operação teve o objetivo de desarticular um grupo criminoso e colher provas relativas à atuação dos envolvidos. Foram cumpridos oito mandados de prisão e de busca e apreensão por tráfico e corrupção, nos municípios de Itapemirim, Marataízes e Cachoeiro de Itapemirim. Dois suspeitos continuam foragidos.

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A polícia apreendeu com os suspeitos armas, munição, dinheiro e aparelhos celulares. Os agentes presos são acusados de facilitar a fuga de internos na unidade prisional e permitir a entrada de drogas e aparelhos celulares no presídio.

A operação foi resultado das investigações realizadas pela Diretoria de Inteligência Prisional da Sejus e da Polícia Civil. Segundo o Secretário de Estado da Justiça, Sérgio Alves Pereira, as investigações foram iniciadas há cerca de um ano e meio, devido às fugas registradas na unidade e em função da quantidade de drogas e de celulares encontrados durante as revistas de rotina, realizadas pela Sejus no interior do Centro de Detenção Provisória.

Os detalhes sobre a operação foram repassados à imprensa durante entrevista coletiva, realizada na Chefatura de Polícia, na Avenida Nossa Senhora da Penha, em Vitória.

Fotos agentes

De acordo com o Superintendente de Polícia do Interior, Danilo Bahiense, o grupo foi autuado por tráfico de entorpecentes, associação ao tráfico, formação de quadrilha e corrupção, ativa e passiva.

“Eles recebiam dinheiro para facilitar a entrada de drogas e aparelhos celulares na unidade prisional. Muitas vezes, recebiam o material ilícito de familiares dos presos, que também pagavam uma quantia em dinheiro, para que esses materiais chegassem até os presos”, explicou o delegado.

Os oito agentes presos foram encaminhados para a Penitenciária Estadual de Vila Velha I (PEVVI), em Xuri, Vila Velha. “Esses servidores já foram afastados de suas funções, uma vez que encontram-se presos e, se o Procedimento Administrativo Disciplinar, instaurado pela Corregedoria da Sejus, comprovar que eles são culpados, assim como o inquérito policial, eles certamente serão exonerados”, garantiu o secretário de Estado da Justiça, Sérgio Alves Pereira.

Fonte: governo ES

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