Depois de participarem do Ato Nacional em Favor da Democracia no último dia 20 de junho, com cerca de seis mil pessoas em uma grande caminhada na cidade. Agora, os moradores de Guarapari, partem para outra batalha.
Os moradores do entorno do pedágio (Vilagge do Sol e Praia do Sol) exigem melhores condições de vida para todos. Eles querem passe livre no pedágio da Rodosol em Guarapari, Transcol e ônibus circulares para o centro de Guarapari. Os moradores farão um protesto pacífico às 16h00 e querem que a Rodosol libere as cancelas e a cobrança para os veículos.
Em 2010, Néia Lima, moradora da Praia do Sol, que fica a 700 metros do pedágio, foi à Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV), em busca de uma linha do Transcol para a região.
Ela teria recebido um oficio do órgão, onde a presidente Denize de Moura, lhe prometeu que no segundo semestre do mesmo ano de 2010, a região seria contemplada. A moradora afirmou ainda que o ex-prefeito Edson Magalhães não teve interesse, alegando não ter sido bem votado no bairro.

OAB CRITICA GOVERNO. O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção do Espírito Santo (OAB-ES), Homero Mafra, condenou a ação do Estado de proteger a Praça do Pedágio da Rodosol em Vitória, durante o protesto ocorrido nesta quarta-feira (26), em detrimento de outras empresas privadas. Homero Mafra também considerou inaceitável a repressão policial aos manifestantes reunidos em Vila Velha, que foram impedidos de atravessar a Terceira Ponte.
“Na hora que é escolhido um bem particular para dar proteção, o Estado fere o princípio da impessoalidade. Que os bens públicos sejam protegidos, esta é a função do Estado, mas é inaceitável que escolha qual o bem particular vai proteger como fez ontem, protegendo a Praça de Pedágio da Rodosol”, afirmou o presidente da OAB-ES.

Homero Mafra acrescentou: “Dizer que protegeu porque já havia sido alvo de ataques anteriormente, isso não se justifica porque outras propriedades privadas também foram alvos de ataques, não de manifestantes, mas de pessoas que se aproveitam da manifestação legítima da população para nela se infiltrar e obter proveito próprio. Estes não são manifestantes, prestam desserviço ao país e à democracia. Em relação a eles nós cobramos que o Estado, por meio de seus órgãos de investigação, apure e puna, mas é inadmissível que se escolha um bem particular para ser protegido.”
Sobre a ação do Batalhão de Missões Especiais da Polícia Militar (BME) de impedir que manifestantes vindo de Vila Velha atravessassem a ponte para se unir às pessoas que participavam do protesto na capital, Homero Mafra afirmou: “Na hora em que manifestantes que vêm de uma cidade são impedidos de encontrarem com outros, o Estado fere a cláusula fundamental do Estado Democrático de Direito, que é o direito da livre manifestação. As pessoas vinham pacificamente e foram impedidas de atravessar a ponte. Qual a razão, senão o abuso, o ato injustificado de violar o direito de manifestação, que é pacífica. A imensa maioria da população se manifesta pacificamente. É inaceitável que a manifestação pacífica seja impedida de ocorrer e é também igualmente inaceitável que a manifestação pacífica seja reprimida.”. diz a nota publicada no site da OAB-ES.
Concentração. Para a manifestação de sábado em Guarapari, Haverá ônibus saindo da pracinha de Muquiçaba às 15h. A manifestação no pedágio está marcada para as 16h00.

Grupo onde os manifestantes estão se organizando no Facebook:
https://www.facebook.com/events/319780924823513/320037034797902/?notif_t=plan_mall_activity