A segunda edição do casamento comunitário é realizada neste sábado (02), em Guarapari . Dessa vez, 150 casais dizem o tão sonhado “sim”, tanto para um pastor que celebra o culto religioso, quanto para um juiz que oficializa as uniões.

O casamento é realizado na escola Maria das Graças Sant’ana Menario, no bairro Itapebussu. A presidente do projeto, Sirleia Barbosa Maioli, de 54 anos, está entusiasmada em poder realizar tantos sonhos. “Muita gente tem vontade de se casar, mas às vezes as dificuldades financeiras não deixam. Mas, a vontade de formar a família fala mais alto, e nós queremos ajudar”, conta Sirleia.

Quatro noivas da mesma família realizaram o sonho de se casar no casamento comunitário do Projeto Florescer. Foto: Rafaela Patrício

A noiva Katiane Bertulane já morava junto com o companheiro há 11 anos e  tem um casal de filhos. Ela está realizando o sonho de se casar em família. Isto porque ela; a nora Marcela Ferreira da Silva; a mãe da Marcela, Leandra Ferreira dos Santos e sua nora, Mikaele Agrabe estão casando todas juntas. “Eu tinha o sonho de casar como toda mulher tem. Mas, não tínhamos condições financeiras e agora com esse projeto veio a oportunidade. Um foi chamando o outro e todos vamos casar”, disse Katiane. 

As irmãs Edmea dos Santos, de 30 anos, e Angelita Costa dos Santos, de 48 anos, também estão se casando. Edmea que já morava junto com o companheiro há 14 anos disse que está realizando um sonho de infância.”Depois de tanto tanto é muito emocionante. É um sonho de menina sendo realizado. Estou emocionada por entrar com meu pai depois de tantos anos”. 

As irmãs Edmea e Angelita casaram juntas. Fotos: Rafaela Patrício

Angelita tem uma união há 11 anos e falou que o casamento já vinha sendo programado durante anos, mas só conseguiu realizá-lo com a ajuda do projeto. “O projeto é maravilhoso. A Sirleia incentivou bastante a gente dizendo que tudo daria certo e estou muito feliz”.

Sirleia explicou que apesar do projeto ser de origem evangélica, atende à casais de todas as religiões. “Estamos abertos a qualquer religião. Queremos celebrar o amor. Todos são bem-vindos” diz.

De acordo com a presidente do projeto, os custos envolvidos na realização do casamento, como a decoração, sonorização, o aluguel de mesas e cadeiras, são pagos através de uma ação entre amigos com todos os noivos. “ Fazemos uma rifa que os casais vendem para ajudar a pagar todos os gatos. Por que além dos meus amigos, Jair Gotaro, Rodolfo Mai, e o pastor Matheus, da igreja Wesleyana, ninguém mais ajuda. Precisávamos de mais incentivo”, afirma Sirleia.

Sirleia e as noivas aguardando ansiosas o momento de dizer o tão esperado “sim”. Foto: Rafaela Patrício

Aos interessados em se inscrever para a próxima edição do casamento comunitário, os integrantes do projeto começarão a distribuir no início de 2018 as fichas nas igrejas dos bairros. “Neste ano (2017) visitamos 62 igrejas para deixar as fichas, fomos à todos os bairros, no começo do ano que vem já começaremos a fazer este trabalho novamente”, explica Sirleia.

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