O governo do Espírito Santo avalia a liberação das aulas presenciais para todos os níveis educacionais, desde a educação infantil ao nível superior, independentemente da classificação das cidades no Mapa de Risco de transmissão para covid-19. A medida será adotada a partir de junho.

A liberação seria independentemente da classificação das cidades no Mapa de Risco de transmissão para covid-19. Foto ilustrativa

O estudo foi revelado pela secretária de Estado de Turismo, Lenise Loureiro, que participa das definições do Centro Integrado de Comando e Controle de Enfrentamento à Pandemia, durante entrevista na rádio Pan News na manhã desta segunda-feira (31).

“Estamos estudando um modelo de retorno para todos os níveis educacionais, ouvindo médicos e autoridades sanitárias, além do Ministério Público Estadual e todo segmento que trabalha na Educação. Seria um retorno com ocupação de 50% dos espaços das salas de aula”, apontou.

Desde o início de maio, somente as escolas com turmas de educação infantil e primeiro ciclo do ensino fundamental (1º ao 5º ano) no Espírito Santo, mesmo situadas em municípios de risco alto para a transmissão da Covid-19, foram autorizadas a retomar as atividades presenciais.

Máscaras e vacinação

De acordo com Lenise, alguns fatores podem contribuir para que a retomada das aulas nas escolas seja ampliada para os ensinos médio e superior. Atualmente, ela está liberada em municípios classificados em risco alto, para as turmas da Educação Infantil e estudantes do Ensino Fundamental (apenas do primeiro ao quinto ano).

Ela apontou como uma condicionante para esta ampliação o avanço da vacinação entre os professores. “O magistério já está recebendo a vacina em massa e, portanto, temos condições de mais segurança nesta convivência com o uso permanente de máscaras”, explicou.

A secretária avaliou que, nas escolas, o controle das regras sanitárias seria mais efetivo em ser feito.

“Em ambientes onde não há consumo de alimentos é possível fazer um distanciamento físico entre as pessoas, mas também com o uso de máscara e sempre disponibilizando meios de higiene das mãos e das superfícies. Nestes espaços da educação estão sendo discutidas as possibilidades desse retorno”, frisou.

Com informações do Folha Vitória.