Empresa de ônibus vai investir R$ 30 milhões e começar a operar em 60 dias em Guarapari

 

 

A empresa C. Lorenzutti e a prefeitura de Guarapari assinaram o contrato que dá a empresa o direito de explorar o transporte coletivo de passageiros na cidade. Este foi uma das últimas etapas do processo de licitação.

A cerimônia de assinatura do contrato aconteceu na tarde de hoje (10) na sede da prefeitura. Também na tarde de hoje a empresa apresentou o novo modelo de pintura que estará nos ônibus da “Expresso Lorenzutti”.

“Nós pretendemos deixar tudo pronto para operar em até 60 dias. Antes do tempo máximo previsto. Todos os ônibus já vão começar a circular com bilhetagem eletrônica, GPS e câmeras de videomonitoramento. O investimento total da empresa para começar a operar, tanto em ônibus novos e equipamentos vai ficar em torno de 30 milhões”, explicou Núbia Lorenzutti, diretora da empresa.

Ainda de acordo com Núbia, alguns ônibus da atual frota da Asatur (empresa coligada da C. Lorenzutti) serão reutilizados pela nova empresa, já que o edital prevê que os ônibus devem ter no máximo 10 anos de uso. “Além dos ônibus da Asatur, vamos comprar pelo menos mais 10 novos veículos. Cada ônibus, sem nenhum equipamento, tem um preço médio de R$ 330 mil”, disse.

Durante as entrevistas a empresa garantiu que vai cumprir a cláusula do contrato que diz que a ganhadora da licitação terá que aproveitar até 50% dos funcionários das outras empresas de ônibus que operam na cidade. “Nós vamos cumprir esta cláusula e vamos pedir à prefeitura que nos envie informações de todos eles. É claro que teremos que ver se eles estão habilitados corretamente, se não há nenhum problema. Se tudo estiver certo, vamos contratar a metade deles sim”, declarou Núbia.

Ao final da assinatura do contrato, Núbia chegou a se emocionar. Ela se afastou do grupo e foi para um canto da sala enxugar as lágrimas. “São lágrimas de felicidade. Nós passamos por muita coisa par conseguir assinar este contrato. Na outra licitação eu derramei lágrimas de tristeza. Ficamos anos sem reajuste de tarifas, os salários dos funcionários aumentaram 90%. Tivemos que vender bens pessoais para manter a Asatur, mas hoje conseguimos esta vitória. Estou muito feliz”, finalizou Núbia Lorenzutti.