Gustavo Guimarães, presidente da ABIH, afirmou que 50% das reservas para o carnaval foram canceladas.

Além dos comerciantes, que tiveram as lojas arrombadas e não estão funcionando com medo de assaltos, a rede hoteleira também está tendo prejuízos com falta de policiamento no Estado.

A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Espírito Santo (ABIH-ES) divulgou uma nota em que afirma que a várias reservas foram canceladas no Estado devido à falta de segurança. “Tendo em vista a situação de caos na segurança pública e a implacável mídia nacional negativa, que divulga os fatos reais da atual situação por que passa o Estado do Espírito Santo, nós da indústria hoteleira, à beira de grandes eventos e períodos de grande procura por hospedagem nos nossos hotéis, como a VITÓRIA STONE FAIR – Feira internacional do Mármore e Granito, o CARNAVAL DE VITÓRIA, que realiza os desfiles na semana anterior ao carnaval e o período do CARNAVAL, estamos assistindo diariamente, sucessivas solicitações de cancelamentos de reservas”.

O presidente da ABIH-ES, Gustavo Guimarães relatou que “tem hotel em Vitória que teve 149 cancelamentos só no período de segunda a quarta-feira. Para a semana da Feira Internacional do Mármore e Granito já houve uma queda de 30 % das reservas efetivadas. Para o período de carnaval já foram canceladas 50% das reservas no Estado”.

Na tarde desta quinta-feira (09) membros de vários setores do turismo se reuniram para estudar uma forma de minimizar o problema. “Estamos fazendo um apelo para minimizar essa situação. Nos reunimos com várias entidades do turismo como restaurantes, agencias, organização de eventos para avaliar uma forma de minimizar os impactos. Após a normalização da situação vamos realizar campanhas para valorizar os aspectos positivos do Espírito Santo. Vamos fazer isso por conta própria, mas também vamos buscar apoio e cobrar ações do Estado”, disse Gustavo Guimarães.

José Renato, presidente da AHTG, afirmou que a rede hoteleira da cidade teve um prejuízo de mais de 12 milhões com os cancelamentos de reservas.

Em Guarapari a situação não é diferente. Segundo o presidente da Associação de Hotéis e Turismo de Guarapari (AHTG), José Renato de Andrade César, a rede hoteleira da cidade já levou um prejuízo de mais de 12 milhões. “Até agora 12 milhões e 800 mil reais em cancelamentos para carnaval. Estava todo mundo lotado para o carnaval e agora tem o cancelamento total”, lamentou.

José Renato explicou que em média cada hotel levou um prejuízo de 400 mil reais, mas que para os hotéis maiores esse valor foi bem mais alto. Em busca de soluções para os danos causados também foi realizada uma reunião entre membros do setor hoteleiro da cidade. “Fizemos uma reunião de emergência hoje para definir qual rumo tomar para minimizar os prejuízos da greve da PM. Vamos aguardar a reunião com o governador e tentar com o Governo um jeito de minimizar essa situação fazendo uma promoção de Guarapari para que a gente consiga recuperar esse prejuízo”, afirmou o presidente da AHTG.

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