Uma tragédia abalou uma família no último domingo (28) em Guarapari. O jovem Allan Neves Brandini, 16 anos, se enforcou dentro de casa, após os pais saírem para a igreja. De acordo com o jornal A Tribuna, quem encontrou o corpo do filho – que estava amarrado no puxador da janela – foi sua mãe, Beatriz Dias Neves. Ela tinha acabado de chegar da igreja e assim que viu o corpo do filho, gritou pelo pai do adolescente, Alessandro Brandini, que desamarrou o filho e tentou ainda uma massagem cardíaca, mas era tarde demais.
Internet. De acordo com os pais, o filho estava bastante agressivo. Ele teria mudado de comportamento assim que o pai dele colocou internet em casa para estudar. “Com o passar do tempo, tornou-se agressivo nas palavras e nas ações. Ele até nos agredia”, disse mãe do adolescente.
Ainda de acordo com ela, o filho estudava tudo sobre o diabo e estaria participando de uma seita satânica. “Uma vez ele me chamou para ver os 10 mandamentos de Deus e os 10 mandamentos do diabo. Ele queria colocar na minha cabeça que o diabo não era ruim e que Deus não existia”, explicou ela, dizendo ainda que os amigos virtuais do jovem ficavam blasfemando contra Deus.
Pacto com o diabo. Os pais do garoto – que se intitulava, Anjo Caído ( diabo), em sua página numa rede social- disseram ainda que Allan, afirmou ter feito um pacto com o diabo e que não chegaria a completar 18 anos. Mas no último domingo, afirmou que não chegaria nem mesmo aos 17 anos, que seriam completados no dia 20 de outubro. “Mãe tá chegando a minha hora”, teria dito ele.
O pai do adolescente, bastante abalado disse que a internet é uma coisa diabólica. “A internet é um inimigo oculto”, afirmou. Mas, não deixou de alertar outros pais.”Mesmo assim, pais, nunca desistam de seus filhos. Sejam sempre vigilantes”, falou.
Seita. De acordo com A Tribuna, a polícia vai investigar a possível ligação de Allan, com uma seita satânica virtual. Dois delegados da policial civil estão no caso. A delegacia de crimes contra a vida também vai instaurar inquérito para investigar a morte do garoto. Está no caso também a delegacia de repressão aos crimes eletrônicos. “Iremos verificar com quem ele falou, se alguém instigou esse crime”, explicou o delegado Leandro Piquet.
Com informações do jornal A tribuna.
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