Causas das convulsões de Sophia ainda são mistério

 

 

Uma semana depois de receber alta do hospital e ser recebida com festa em Guarapari, a pequena Sophia já voltou à sua rotina normal. Escolinha, casa do pai ou da mãe e passeio.

Mas as causas das convulsões que a deixaram 22 dias no hospital ainda são desconhecidas. “Laboratórios do Espirito Santo, São Paulo, França e Espanha. Vários especialistas consultados e ninguém sabe dizer o que aconteceu com a Sophia. Ela ainda toma medicação, pois se cortasse de vez, poderia causar crises de abstinência. Hoje o que ela toma não é nem 10% do que ela tomava no hospital”, conta Rubens Lyra, pai da Sophia.

Agradecimento 

Mesmo depois de uma semana do fim do drama, Rubens conta que ainda é parado na rua por pessoas que querem saber como está a Sophia. “Muita gente eu não faço ideia de quem seja, mas ficou sabendo da situação da Sophia e vem me felicitar pela melhora dela. Tinha grupo de oração até de Manaus orando por ela. É impressionante o tanto de gente que se mobilizou para orar por ela”, relembra.

Passado o susto de ver a filha tendo convulsões e entubada em uma cama de hospital, Rubens confessa estar mudado. “Eu amadureci trinta anos nestes 22 dias. Hoje sou uma pessoa melhor por causa de tudo isso. Aprendi a me colocar no lugar dos outros ao ver uma situação”, confessa.

“Desespero, com letra maiúscula e em negrito. Não há outra sensação para descrever o que eu sentia enquanto via a Sophia entubada naquela cama de hospital, é uma sensação de impotência que não tem tamanho”.

E ele continua: “Mas as palavras de carinho das pessoas me ajudaram a passar por isso. Só no privado do Facebook, acho que devo ter recebido mais de três mil mensagens. Muita gente dizendo que estava orando por ela, torcendo por ela. Eu não tenho como agradecer a todos pelo carinho e apoio. Fico me sentindo na obrigação e no dever de retribuir de alguma forma toda esta mobilização pela Sophia”.

Dentre vários exemplos de pessoas que de alguma forma se mobilizaram em favor da melhora de Sophia, Rubens destaca o de um conhecido que depois de receber a notícia de que ela havia recebido alta do hospital, foi até Aparecida do Norte agradecer pela melhora da criança. “Eu fiquei impressionado com tamanha prova de fé. Ele não tinha obrigação nenhuma de fazer isso, mas fez. Como eu agradeço a pessoas assim?”, disse Rubens com os olhos marejados.