Horácio Deodoro do Nascimento foi preso no início da manhã de ontem (15), no Morro do Moscoso, em Vitória. O criminoso estava dentro de uma casa para cometer um roubo, quando foi abordado pela polícia. Horácio é apontado como o terceiro envolvido na morte do aposentado Sady Bahiense Vaillante, de 73 anos, assassinado no dia 18 de outubro em um sítio no bairro Condados, em Guarapari.

Horácio Deodoro do Nascimento
Horácio confessou que teve participação no crime e que assistiu o irmão bater em Sady. Foto: Divulgação.

Em entrevista à imprensa, o delegado da titular da SPP, Danilo Bahiense explicou que Horácio é irmão de Ben Hur Braz, de 21 anos, outro acusado de participar do crime e que foi preso no dia seguinte do assassinato, junto com Alice Patrocínio Monteiro, de 20 anos.

À polícia, Horácio confessou o assassinato e disse que estava armado com uma espingarda de chumbinho, que pertence a ele e ao irmão Bem Hur. E por isso, apenas deu cobertura ao crime, e assistiu o irmão bater na vítima.

O crime. O idoso foi torturado até a morte dentro da própria casa, em um sítio onde vivia sozinho. Horácio, Ben Hur e Alice invadiram o local, amarraram as mãos e os pés de Sady e o espancaram até a morte. (reveja na matéria)

A casa foi totalmente revirada. Os criminosos levaram 50 pedras semipreciosas, R$ 200 em moedas que estavam debaixo do colchão da vítima, um rifle calibre 28 com munição, uma máquina filmadora e um carregador de celular.

Acusados
Horácio é irmão de Ben Hur Braz, de 21 anos, outro acusado de participar do crime e que foi preso no dia seguinte do assassinato, junto com Alice Patrocínio Monteiro, de 20 anos. Foto: Wilcler Lopes

Ainda de acordo com Danilo Bahiense, Horácio já teria participado de outros dez assaltos em Guarapari, inclusive a uma joalheria, onde roubou 13 relógios de luxo. “Ele também faz muito assalto na rua, roubando cordões de ouro, celulares, entre outros objetos. Tudo isso para sustentar o vício da droga. Ele diz que é usuário desde os 12 anos”.

sady vaillante
Sady de forma brutal, quando estava na fase final de tratamento do segundo câncer. Foto: Divulgação

Para a família, foi uma sensação de alívio e ao mesmo tempo de justiça feita. “Em um primeiro momento foi um alívio, já que tínhamos medo dele tentar algo contra alguma outra pessoa da família”, disse o sobrinho Marcus Ely Vaillante. Quando o Ben Hur foi preso, ele chegou a confessar em depoimento à polícia, que eles conheciam o irmão do Sady, e por isso a família temia que algo pudesse acontecer com ele, porque um dos criminosos ainda permanecia solto.

Diante das prisões, Marcus ainda aguarda a justiça ser feita nas mesmas dimensões em que o crime foi cometido. “O resultado morte demonstra a intensão deles de matar e por isso espero que a justiça seja feita nas mesmas proporções do que crime que eles cometeram”, relata.

O sobrinho ainda esclarece que “o sentimento ruim ficou pela forma com que ele foi morto”. Sady havia enfrentado dois canceres e estava na última etapa do segundo tratamento, e morreu de forma brutal.

O acusado foi levado para a Superintendência de Polícia Prisional (SPP) e, em seguida, para o Centro de Triagem de Viana (CTV).

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