Instalado há pouco mais de um mês, o píer móvel de Itaipava, em Itapemirim, já apresenta aquecimento na economia local. As descargas no local tiveram acréscimo de 200 toneladas em 30 dias, ou seja, pescadores insatisfeitos, dependência da maré e barcos agarrados são cenas de um passado não muito distante!

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Até o final do ano de 2012 era caótica a situação do maior terminal pesqueiro do Espírito Santo, o embarcadouro de Itaipava, corria o risco de acabar.

Dados da Secretaria Municipal de Aquicultura e Pesca dão conta de que a somatória de captura das embarcações em março de 2014 eram de 19.985kg. Nos primeiros 14 dias do mês de agosto de 2014, essa soma atingiu o patamar de 37.479kg. Nesse mesmo período a média mensal de desembarque por barco (num total de 103 embarcações), era de 194kg no mês 03/14 e de 364kg na primeira quinzena do mês 08/14.

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A prefeitura instalou um píer móvel no local.

Até o final do ano de 2012 era caótica a situação do maior terminal pesqueiro do Espírito Santo, o embarcadouro de Itaipava, corria o risco de acabar. Nos últimos anos nenhuma embarcação conseguia atracar no porto. Preocupada com situação e visando garantir mais bem estar à comunidade e melhores condições para a prática da atividade pesqueira, a atual gestão instalou um píer móvel no local.

O cais flutuante, de acordo com informações da secretaria de Aquicultura e Pesca, é composto por módulos de 1,5 m de comprimento, 2,5 m de largura e 38 cm de altura. Possui 20 módulos e suporta, aproximadamente, 20 toneladas, além de dispensar manutenção.

O investimento, ainda que paliativo, segundo o subsecretário, Wagner Mendonça, atende à comunidade pesqueira que conta atualmente com mais de 2.800 pescadores. “A implantação do molhe trouxe significantes benefícios à população costeira, entre elas, o resgate do convívio social. Durante muitos anos os pescadores ficavam até três meses sem contato com seus familiares por não terem como atracar em Itaipava. Hoje os trabalhadores podem visitar suas famílias a cada 15 dias”, comenta.

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O investimento atende à comunidade pesqueira que conta atualmente com mais de 2.800 pescadores.

 Wagner destaca que a partir da implantação do píer móvel, houve um acréscimo de 200 toneladas na descarga. “Hoje voltamos a ver o movimento na orla de Itaipava. São caminhões e frigoríficos de outros Estados e empresas de outros municípios que descarregam em Itapemirim, aquecendo assim a economia local”, ressalta.

Até que se conclua a obra do porto em Itaipava, a instalação do píer móvel vem atendendo de forma satisfatória com os pescadores na carga e descarga das embarcações. “A medida é provisória, porém, sem a mesma, o exercício da pesca não podia funcionar de forma eficiente. Essa era uma exigência dos pescadores do distrito de Itaipava, e que, agora, pudemos atender”, afirma o secretário de Aquicultura e Pesca, José Arthur Marquiole.

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