Uma obra que era aguardada há muito tempo pelos alunos da escola DR. Silva Melo acabou virando uma novela sem previsão para acabar. Três anos depois de iniciadas as reformas no Polivalente, como é chamada a escola, as obras estão longe de terminar, e os estudantes têm que frequentar as aulas em um prédio alugado pelo Estado.
Em dezembro de 2011 o Ministério Público Estadual entrou com uma ação civil pública pedindo a interdição da escola. De acordo com o MP, a estrutura colocava em risco a integridade física dos alunos e professores.
Mas antes mesmo da ação ser julgada, o Governo do Estado interditou o Polivalente e transferiu os alunos para o prédio onde funcionou a Faculdade Batista, no Bairro Parque Areia Preta. O prédio foi construído originalmente para funcionar como uma escola de natação.
Inicialmente a obra estava prevista para ser concluída em 660 dias, mas quem passa pelo local observa que não há trabalhadores no local. Enquanto isso os alunos têm que se contentar com o prédio adaptado.
Em nota, a Secretaria Estadual de Educação (Sedu) informou que a reforma do Polivalente está parada porque a empresa ganhadora do edital passou por problemas financeiros e teve que abandonar a obra.
Confira a nota na íntegra:
A Secretaria de Estado da Educação (Sedu) e o Instituto de Obras Públicas do Espírito Santo (Iopes) informam que a empresa contratada para executar a reconstrução da Escola Dr. Silva Mello, em Guarapari, apresentou dificuldades financeiras e não conseguiu concluir o serviço.
A obra está paralisada por conta do processo de rescisão contratual. A nova gestão do Governo do Estado está viabilizando a continuidade da obra que deverá ser assumida pela empresa que ficou em segundo lugar na licitação, caso tenha interesse, ou será feito um novo processo licitatório.