Pastor é preso acusado de estuprar três mulheres em Piúma

 

 

Um pastor evangélico de 35 anos foi preso na manhã de hoje (13), pela Polícia Civil, acusado de ter estuprado três mulheres em Piúma, litoral sul do Estado. O homem, identificado apenas pelas iniciais A.R.S., teria estuprado as três vítimas, de 19, 27  e 33 anos, no mês de outubro na cidade.

De acordo com o delegado de Piúma, Geraldo Pessanha, o homem foi preso em Itaoca, balneário de Itapemirim, cidade que faz divisa com Piúma, após as vitimas reconhecerem o homem por uma fotografia. “Diante disso, nós pedimos à Justiça para realizar buscas na casa dele. Fomos até lá, onde encontramos pertences das vítimas, uma pistola de ar comprimido e um veículo indêntico ao que era utilizado por ele na prática dos crimes”, explicou o delegado.

Agora, a Polícia Civil está divulgando a foto do homem, para que outras vítimas possam identificar e registrar queixa contra o acusado. “Na residência dele encontramos vários pertences, que podem ser de vítimas que não registraram os fatos ainda, ou registraram em outra delegacia. Pedimos que quem possa ter sido vítima desse elemento que procure uma delegacia para registrar o fato”, explica.

O homem afirmou ser pastor de uma igreja evangélica, é casado e tem dois filhos. Ele trabalharia também como representante comercial. “Na delegacia ele negou tudo, disse que ele teria comprado os pertences das vítimas em uma praça da cidade. Mas, embora tenha negado, nós já reunimos provas suficentes para provar que ele é o autor do crime”, afirmou o delegado.

Ainda segundo o delegado, as três vítimas reconheceram o pastor e deram os detalhes da forma de abordagem utilizada por ele. “Ele parava o veículo, sacava uma arma de fogo, obrigava as vítimas a entrarem no carro e as levava para um local fora da cidade e de pouco movimento, onde praticava o estupro e abandonava as vítimas levando seus pertences”, detalha.

A polícia investiga se o pastor, que veio de Minas Gerais e estaria há três anos no Estado, tem passagens pela polícia. “Como ele veio de Minas, precisamos nos informar da vida preguessa dele para saber o que ele fez lá”, diz. Pelos crimes de três estupros e roubos, o pastor pode pegar mais de 50 anos de prisão.