A falta de policiamento fez com que serviços básicos como saúde, transporte e educação fossem paralisados em Guarapari. O ano letivo seria iniciado na última segunda-feira (06), mas o clima de insegurança na cidade fez com que ele fosse adiado. Com a chegada do Exército no município a previsão é de que as aulas comecem na próxima segunda-feira (13).

Em entrevista na tarde desta quarta-feira (08), ao lado do presidente da Câmara, Wendel Lima e do vereador Clebinho Brambati, o prefeito Edson Magalhães afirmou que está organizando a retomada das aulas na cidade. “Vou organizar com a secretária para que as aulas possam voltar na segunda-feira. O início do ano letivo já tem uma semana de atraso”.

O prefeito Edson Magalhães afirmou que está organizando a retomada das aulas na cidade.

Economia. Além do atraso no ano letivo, a falta de segurança também está causando prejuízos aos cofres do município. “Nós estamos levando um prejuízo muito grande. Não é só o Estado não, a Prefeitura Municipal deve levar um prejuízo na ordem de 500 mil reais mês, por conta desses dias paralisados”, disse o prefeito.

Guarda Municipal. Perguntado se a falta de segurança, o fez pensar na implantação da Guarda Municipal, Edson deixou claro que não pretende criar a Guarda. Segundo ele, o que está sendo criado é a Guarda de Trânsito.

“Mas, esse não é o papel dos municípios. Nós estamos criando a Guarda de Trânsito”, afirmou Edson.

“Existe um projeto no Congresso Nacional que está tramitando para que a Guarda Municipal seja uma guarda armada e de certa forma seja desmembrado um pouco a segurança do Estado para os municípios. Mas, esse não é o papel dos municípios. Nós estamos criando a Guarda de Trânsito porque quem criou a Guarda Municipal está tendo um passivo muito grande. É muito difícil e o município não tem essa receita, e outra, é dever do Estado dar segurança e é dever do estado maior, que é a União, oferecer segurança à população. Se nós começarmos a acabar com isso aí, o que vai ficar com a União? Ela que recebe todos os impostos”, disse.

O prefeito disse ainda que espera que a Polícia Militar cumpra com o seu dever de proteger a população. “Nós queremos que a Polícia Militar além de ser uma polícia presente, seja técnica e que possa assistir o cidadão, já que cada um tem o seu papel. A Polícia Civil tem o seu papel de instaurar todos os boletins de ocorrências, todos os inquéritos e a Polícia Militar por sua vez tem o seu papel constitucional de assistir a população. É isso que nós esperamos”.

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