A possibilidade de retorno do auxílio emergencial foi comentada pelo presidente Jair Bolsonaro na tarde desta quinta-feira (11), enquanto dava entrevistas em um evento de entrega de títulos de propriedade rural em Alcântara, no Maranhão.

Segundo o presidente, a prorrogação do auxílio emergencial está “quase certa, ainda não sabemos o valor” e deverá durar cerca de 3 ou 4 meses, começando em março e podendo ir até julho deste ano.

O auxílio começou a ser pago em abril de 2020 no valor de R$600.

A decisão contraria a equipe econômica do governo, que vê no auxílio um risco de super endividamento do país, com perda de crédito e inflação, porém é apoiada pelas duas casas parlamentares, o Congresso e o Senado, inclusive com os novos presidentes pressionando pelo retorno do benefício.

Já o presidente Jair Bolsonaro comentou que, na visão dele, não adianta apenas conceder o auxílio emergencial se os estados continuarem com as restrições do comércio, confira a fala abaixo.

“O auxílio emergencial custa caro para o Brasil, é um endividamento enorme para o Brasil. Agora, não basta apenas conceder apenas mais um período de auxílio emergencial, o comércio tem que voltar a funcionar. Tem que acabar com essa história de “fecha tudo”, devemos cuidar dos idosos que tem mais comorbidades, o resto tem que trabalhar”, declarou Bolsonaro.

O auxílio começou a ser pago em abril de 2020 em parcelas de R$600 ou R$1.200 para mães chefes de famílias, posteriormente foi reduzido à metade, R$300 e R$600 até que acabou neste ano. A prorrogação retornaria com o benefício em março ou abril, com data a definir pelo executivo nacional.