Uma operação nacional de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes indiciou no Estado um empresário de 38 anos, que está sendo acusado de aliciar menores para fazer sexo. A “Operação Acalento”, indiciou além dele, outras 34 pessoas que foram indiciadas pelo crime de estupro de vulnerável. Ele não foi preso por não haver flagrante, mas será indiciado, e vai responder em liberdade.

Ele teria aliciado pelo menos 10 menores. Segundo a polícia, ele orientava as meninas a falar com os pais que se tratava de um estágio. Com isso, levava as meninas para um motel e saía com elas para lanchar.

A “Operação Acalento”, indiciou além dele, outras 34 pessoas que foram indiciadas pelo crime de estupro de vulnerável.

Na casa dele, a polícia Civil apreendeu hoje (16), uma mochila com diversos aparelhos eletrônicos no bairro Barro Vermelho e no escritório da empresa dele, no bairro Santa Lúcia em Vitória.

“Um dos pais desconfiou que o estágio não era de verdade, acessou o celular da jovem e comunicou a polícia. Conseguimos constatar que, além daquela adolescente, outras jovens teriam sido vítimas do empresário”, disse o delegado Diego Bermond.

Há cerca de um ano ele aliciava essas meninas. Ele oferecia um valor de R$ 1.200 reais para que elas ficassem com ele durante o mês, e mais R$ 200 para cada adolescente que indicasse outra para ele. Ele filmava todos esses atos.

“É um crime que pode ter 10 anos de reclusão, sem contar outros tipos de delitos que a gente pode atribuir ao longo da investigação, como possuir no telefone celular e dispositivos eletrônicos imagens e vídeos de adolescentes em práticas de sexo ou nudez.”, disse o delegado.