No último boletim divulgado pela Secretaria da Saúde do Espírito Santo (Sesa), foi confirmado o registro de 10 casos de Febre Maculosa no estado, com um óbito ocorrido no município de Barra de São Francisco. Esses números preocupam as autoridades de saúde, uma vez que, somente no ano passado, foram contabilizados 25 casos, com 11 óbitos.

Os casos confirmados em 2023 estão distribuídos em diferentes municípios. Afonso Cláudio registrou um caso, enquanto Barra de São Francisco teve três casos confirmados. Além disso, Colatina, Mimoso do Sul, Nova Venécia, Laranja da Terra e Domingos Martins tiveram um caso cada.

Esses números preocupam as autoridades de saúde, uma vez que, somente no ano passado, foram contabilizados 25 casos, com 11 óbitos.

A Sesa ressalta que, de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados, e em consideração ao princípio da liberdade e privacidade, não serão divulgados detalhes sobre os perfis dos pacientes afetados.

Medidas. Para combater a disseminação da doença, a Secretaria da Saúde vem adotando diversas medidas em conjunto com as Superintendências Regionais de Saúde e os municípios.

Capacitações. Entre as ações realizadas, destaca-se a emissão de uma nota técnica com orientações para a conduta clínica dos casos e o alerta aos profissionais de saúde para suspeição da doença. Além disso, foram realizadas capacitações para médicos, enfermeiros e agentes de saúde, bem como visitas in loco para acompanhar a situação nos locais afetados. A educação em saúde também tem sido uma prioridade no trabalho desenvolvido.

A Secretaria da Saúde tem programadas novas capacitações para atualizar os processos e alcançar um maior número de profissionais, visando fortalecer a resposta contra a Febre Maculosa.

Outro ponto destacado é o papel do Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen/ES). Desde 2022, o laboratório passou a realizar exames de PCR para a febre maculosa, o que tem contribuído para agilizar o diagnóstico dos casos suspeitos. É importante ressaltar que o período de maior ocorrência de casos dessa doença é entre os meses de agosto e outubro, devido ao surgimento da fase juvenil do carrapato, vetor do agravo.

As autoridades de saúde estão em alerta e reforçam a importância da população adotar medidas preventivas, como evitar áreas de vegetação densa, utilizar roupas adequadas durante atividades ao ar livre e realizar a verificação cuidadosa do corpo em busca de carrapatos após exposição a áreas propensas à presença desses insetos.