Os servidores públicos de Guarapari deram início a uma paralisação nesta segunda-feira (05), em busca do pagamento das progressões, um direito que não é atendido há anos, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Direta e Indireta e do Poder Legislativo de Guarapari (Sintrag), Thiago Magno.

Demanda. As progressões, que consistem no aumento de um nível para outro a cada três anos, proporcionando um acréscimo de 3% no salário, são uma demanda antiga dos servidores. No entanto, segundo relatos do presidente do sindicato, as negociações com a administração iniciaram em 2017 e, desde então, não houve efetivação do acordo.

“De lá pra cá, a administração fez diversas promessas e propostas com prazos e não cumpriu com o acordado, penalizando os servidores tanto pela demora em efetivar seus direitos quanto pelo retroativo a que fazem jus”, declarou Thiago Magno.

Os servidores públicos de Guarapari deram início a uma paralisação nesta segunda-feira (05).

Paralisação. Thiago Magno ressaltou que a greve é constitucional e seguiu todos os trâmites necessários e obrigatórios, sendo a decisão de encerrá-la reservada aos servidores, por meio de assembleia. Apesar da paralisação, os serviços essenciais como salvamento marítimo, Unidade de Saúde e Unidade de Pronto Atendimento permanecem operando com 30% dos profissionais, conforme os direitos e deveres durante greves.

Propostas. Segundo o presidente do Sintrag, a prefeitura apresentou uma proposta na última semana em reunião com o sindicato. No entanto, após a deliberação da categoria, foi decidido continuar com a paralisação, aceitando três das quatro propostas apresentadas pela administração, mas solicitando contraproposta em relação à última.

“Essa situação só chegou ao ponto de greve porque o prefeito, em quatro oportunidades para fazer os pagamentos e cumprir com os prazos e acordos que ele mesmo propôs, não cumpriu, fazendo com que a categoria não tivesse mais escolha”, explicou Thiago Magno, destacando que as oportunidades de acordo foram oferecidas pelo sindicato.

Resposta da prefeitura. O Portal 27 entrou em contato com a prefeitura para saber o posicionamento da administração com relação à greve, mas não obtivemos respostas até o fechamento desta matéria.