A eleição para presidente vai para o segundo turno. Os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), e o atual presidente Jair Bolsonaro, do Partido Liberal (PL), irão disputar o segundo turno das eleições presidenciais no dia 30 de outubro.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Lula recebeu 57.258.115 milhões de votos válidos, sendo 48,43% ao final da apuração. Já Bolsonaro, recebeu 51.071.277 milhões de votos, ou seja, 43,20% do total contabilizado pela Justiça Eleitoral.

Lula e Bolsonaro irão disputar o segundo turno das eleições presidenciais.

Outros. Simone Tebet, do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) tinha 4,22% dos votos válidos, e o candidato Ciro Gomes (PDT), 3,1%. Os outros sete candidatos, sendo eles Soraya Thronicke, Luiz Felipe d’Avila, Padre Kelmon, Leonardo Péricles, Sofia Manzano, Vera e Constituinte Eymael, não chegaram a 1% dos votos.

TSE. O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, concedeu entrevista coletiva a jornalistas na noite de domingo (2), após o encerramento da votação deste 1º turno das Eleições 2022. “Chegamos ao final deste dia com a certeza de que a Justiça Eleitoral cumpriu novamente a sua missão constitucional de garantir segurança e transparência às eleições”.

Para o presidente do TSE, a imprensa desempenhou um papel preponderante para que a Justiça Eleitoral pudesse se comunicar com as eleitoras e os eleitores e informar sobre o Teste de Integridade, o projeto-piloto com biometria e a introdução do novo modelo de urnas eletrônicas, entre outros tópicos. “Ou seja, para tornar ainda mais transparente o que sempre foi transparente. Para mostrar que é seguro o que sempre foi seguro. Para mostrar que as urnas eletrônicas representam exatamente, no Boletim de Urna, a vontade popular que foi digitada em cada uma das seções eleitorais”, disse.

“Se podemos afirmar que houve vencedores neste dia, eu diria que são dois: a sociedade brasileira, que demonstrou novamente maturidade, consciência, tranquilidade e harmonia para votar; e a Justiça Eleitoral, com a sua competência, agilidade, seriedade e total transparência na apuração e divulgação dos votos”, concluiu, antes de uma longa salva de palmas.