Na última terça-feira (2), uma criança de 3 anos foi picada por uma cobra enquanto estava na creche, localizada no bairro Hélio Ferraz, na Serra. A mãe da criança, Thalita Lopes, expôs o caso nas redes sociais, afirmando que só descobriu que o filho, Gael Lopes Matias, havia sido picado por um animal quando conversou com a equipe médica no hospital.

Thalita alega que a creche tratou o caso como um simples “tropeço”, sem informar sobre o contato de Gael com o animal peçonhento. Em um vídeo emocionado publicado nas redes sociais, Thalita relatou que o socorro rápido foi crucial para a sobrevivência de seu filho. Felizmente, Gael teve alta e não corre riscos, segundo sua mãe.

Thalita relatou que o socorro rápido foi crucial para a sobrevivência de seu filho.

“A médica disse que se eu não tivesse ido rápido, meu filho poderia estar morto. Deus colocou anjos na minha vida naquele hospital. Pelos exames, constatou que foi uma cobra jararaca que picou meu filho. Pedi a Deus para não deixar meu filho morrer”, relatou Thalita.

Ferimento. De acordo com ela, Gael foi deixado na creche por volta das 13h e menos de duas horas e meia depois, Thalita recebeu uma mensagem de uma funcionária da creche informando sobre o ferimento de seu filho. No entanto, ela afirma que não teve permissão para entrar na creche e buscar o filho imediatamente, precisando esperar que ele fosse levado até ela.

Quando finalmente conseguiu ver Gael, Thalita notou que ele estava sem sandália e mancando. Após levá-lo ao hospital, foi constatado que o machucado era compatível com uma picada de animal peçonhento, e Gael passou por tratamento médico adequado, incluindo uma raspagem para remover possíveis ferrões.

Thalita afirmou que registraria um boletim de ocorrência para que a polícia investigasse o caso. Em resposta à reportagem de A Gazeta, a Polícia Civil informou que o caso estaria em processo de investigação caso um boletim de ocorrência fosse registrado.

Fiscalização. Por sua vez, a Secretaria de Educação da Serra emitiu uma nota informando que está analisando as imagens do circuito interno de videomonitoramento da creche para verificar se há algum registro do incidente. Além disso, foi realizada uma varredura no local por fiscais da Vigilância Ambiental e Fiscalização Ambiental da Prefeitura da Serra, não sendo encontrado nenhum animal peçonhento. A Sedu afirmou que o local passará por nova dedetização nesta quinta (4) e sexta (5) e, por isso, as aulas estão suspensas.