Desde a segunda-feira, 17, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra-MST junto com cerca de 200 famílias ocupam uma área em Jacupemba no município de Aracruz.

De acordo com o MST, dados do INCRA mostram que as terras em Aracruz são públicas tendo sido griladas pela Suzano em 2018. Mesmo assim, já na noite da segunda,17, foi emitida pela Justiça Estadual uma liminar de despejo contra as famílias.

Na reunião de preparação do despejo, realizada na tarde desta quinta-feira, 20, ficou decidido o adiamento do despejo para o próximo dia 27, até lá o MST precisa estar fora das terras de Jacupemba em Aracruz. Estiveram presentes na reunião representantes da polícia militar, da Secretaria de Estado de Direitos Humanos – SEDH e políticos, como a parlamentar Camila Valadão (Psol).

na noite da segunda,17, foi emitida pela Justiça Estadual uma liminar de despejo contra as famílias.

De acordo com Eliandra Fernandes da Direção do MST, diante da decisão da reunião, o MST vai se reunir para decidir o que será feito até o dia, 27: “Nós devemos nos reunir para decidir o que fazer até a data do dia 27. Hoje ainda teremos uma audiência com representantes do MST, do governo federal e do estado, sobre a ocupação de Jacupemba e sobre os outros 8 acampamentos, que na sua maioria está em áreas ditas, como áreas da Suzano”. destaca.

A ação faz parte do movimento Abril Vermelho que acontece nacionalmente e é uma das atividades da 26º Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária, organizada em todo o país durante o mês.

Com o tema “Contra a fome e a escravidão: por Terra, Democracia e Meio Ambiente!”, o movimento visa reafirmar a luta pela terra no Brasil, além de reforçar a importância da implementação do projeto de Reforma Agrária Popular para desenvolvimento rural, combate à fome e condições dignas de trabalho no campo.