O ano de 2017 já se foi, ainda que restem alguns pouquíssimos dias, na verdade apenas 1% deste ano para a contagem regressiva para próximo, nada mais pode ser feito e nada mais acontecerá no mundo político, por diversas razões, especialmente, pelo recesso parlamentar, período em que alguns órgãos, como as Câmaras, não têm sessões para os debates políticos.

Para cada segmento ou natureza de existência o ano recebe um complemento para melhor identifica-lo ou contextualiza-lo, podendo ser chamado Exercício Financeiro, Ano Calendário, Ano Civil, Exercício Contábil, Exercício Orçamentário, Ano Fiscal, Ano de Eleições e até Ano Político, sobre o qual falaremos.

Nesta primeira análise falaremos sobre o chefe do executivo, que fora eleito com base em várias promessas de campanha. O Chefe do Executivo, prefeito Edson Magalhães, tocou em três problemas cruciais para a população de Guarapari durante a campanha, no entanto, desde que se assentou na cadeira de gestor do município a solução não veio. Ele propagou em sua campanha que iniciaria a construção do hospital municipal ainda em fevereiro deste ano.

O Chefe do Executivo, prefeito Edson Magalhães, tocou em três problemas cruciais para a população de Guarapari durante a campanha.

Logo depois adiou para Abril, também deste ano e, estamos em dezembro e as obras não reiniciaram. Falou que o problema da Rodoviária não era resolvido porque a cidade não tinha gestão. Disse que se estivesse sentado na cadeira daria a solução. Pois bem, sentou-se na cadeira e a única solução foi jogar o encargo sobre os ombros da população, ou seja, quem paga o preço da “solucionática” já que estamos diante de uma “problemática”, como sempre, é o povo.

Outro ponto polêmico foi o contrato do rotativo, que o então candidato anunciou aos quatro ventos que faria a rescisão contratual e colocaria os parquímetros. Sentado na cadeira de prefeito, Edson Magalhães não cumpriu o que prometeu, ao contrário, ampliou a área de cobrança do rotativo. Pior do que não cumprir uma promessa é fazer o contrário do que prometeu.

Edson Magalhães tem uma relação autoritária com a Câmara de vereadores, onde faz prevalecer sua vontade política demonstrando extremo poder sobre os nobres Edis. Contudo, as bases dos vereadores podem falar mais alto nas próximas eleições, o que tem acendido o sinal de alerta dos vereadores, como por exemplo, no emblemático projeto para Buenos Aires.

Os problemas do homem que queria sentar novamente na cadeira de prefeito para gerir a cidade, parecem não ter fim, pois nos últimos dias tem surgido uma série de denúncias, inclusive, protocoladas na Câmara, sobre a gestão da pasta do Turismo. Por fim, aquele que se auto denomina gestor e empreendedor, ainda enfrenta problemas com Obras paralisadas, projetos faraônicos, falta de medicamentos, lei de anistia a devedores, desapropriações com duvidável interesse público entre outros.

Conclui-se então, que o ano político para o desgastado prefeito Edson Magalhães só não foi pior porque foram só 365 dias, senão, o débito da gestão poderia ser ainda maior. Na próxima coluna faremos uma análise do Legislativo municipal.

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