*Por Maria Leandra Aroeira| O ciclone extratropical que se desenvolveu na segunda-feira (04) no Sul do Brasil resultou na maior tragédia natural já enfrentada pelo Rio Grande do Sul. O número de fatalidades causadas pelo fenômeno chegou a 36 nesta quarta-feira (06). O número foi atualizado no fim da tarde desta quarta-feira (6), pela Defesa Civil estadual.
O episódio causou enchentes, destelhamento de casas, queda de árvores e quebra de pontes e, na manhã desta quarta-feira, o número de vítimas já ultrapassa o registro da maior tragédia natural ocorrida nas últimas quatro décadas no estado, quando 16 pessoas morreram em junho.
O governador Eduardo Leite falou sobre o desastre em entrevista na noite de terça-feira (05). “Não tem sido um ano fácil para o Rio Grande do Sul. Mas nosso povo é resiliente e forte, e nós vamos estar unidos para superar essa adversidade, com toda a estrutura, com os servidores públicos, os militares, civis, voluntários, ações, prefeituras, sociedade civil engajada. Cada vida perdida não pode ser reposta, a gente lamenta cada uma delas. Vamos dar todo suporte para essas famílias”, afirmou.
Rio Taquari. Essa é a segunda maior enchente registrada na história do Rio Taquari, que atingiu a marca de 29,62 metros. A maior cheia documentada ocorreu em 1941, quando o rio atingiu a marca de 29,92 metros.
Segundo o último comunicado da Defesa Civil Municipal de Lajeado, o nível da água começou a diminuir na terça-feira, por volta das 16h, mas ainda persiste o estado de inundação na região.
Por cidade, o total de mortes é:
- Cruzeiro do Sul – 2
- Encantado – 1
- Estrela – 2
- Ibiraiaras – 2
- Lajeado – 3
- Mato Castelo – 1
- Muçum – 14
- Passo Fundo – 1
- Roca Sales – 9
- Santa Tereza – 1