Em um momento de destaque para a cena artística do Espírito Santo, o renomado artista multimídia Marcelo Moryan, que encontrou em Guarapari, ES, seu refúgio criativo, alcança um marco significativo ao ver sua obra “CORES do CAOS” ser incorporada ao acervo permanente do Museu de Arte de Brasília (MAB).

A trajetória até esse ponto culminante foi marcada por desafios, com Moryan ganhando reconhecimento durante sua participação no Brasília Photo Show 2023, o maior festival de fotografia da América Latina. Nesse palco de visibilidade, sua obra destacou-se entre mais de 12.000 fotografias inscritas, resultando na exibição de 400 fotografias cuidadosamente selecionadas no MAB, incluindo as 22 obras do artista capixaba.

Moryan alcança um marco significativo ao ver sua obra “CORES do CAOS” ser incorporada ao acervo permanente do Museu de Arte de Brasília (MAB).

A exposição no MAB não apenas celebra o olhar artístico e a expressão, mas também consolida “CORES do CAOS” como um ícone de excelência ao ser integrada à coleção permanente do museu. A escolha desta peça não foi arbitrária, mas uma homenagem às cinco medalhas conquistadas por Moryan durante o Brasília Photo Show, incluindo três menções honrosas e duas medalhas de platina.

A cerimônia de incorporação da obra ao acervo do MAB, realizada em 9 de março, não apenas assinala um ponto culminante na carreira de Moryan, mas também se alinha às celebrações do Dia Internacional da Mulher em Brasília, acrescentando uma dimensão simbólica adicional a esse reconhecimento e coincidindo com o 39º aniversário do museu.

A exposição no MAB não apenas celebra o olhar artístico e a expressão, mas também consolida “CORES do CAOS” como um ícone de excelência

“CORES do CAOS” transcende a mera representação visual, abordando questões profundas sobre o impacto ambiental das atividades humanas e a reflexão contínua sobre nossa existência no mundo. Esta obra, anteriormente reconhecida pela Embaixada Americana em uma exposição sobre meio ambiente em 15 estados brasileiros, reitera o papel da fotografia como uma forma de arte que inspira diálogo, reflexão e transformação.

Para Moryan, essa conquista vai além do reconhecimento pessoal, destacando a importância da fotografia como uma ferramenta para engajar, questionar e transformar. “A fotografia tem voz,” ele reflete, “através dela, aprendemos, sentimos e somos capazes de mudar.”

Marcelo Moryan não é apenas um artista, mas um contador de histórias visuais cujo trabalho em fotografia, pintura digital e vídeo celebra as maravilhas de Guarapari e do mundo, enquanto aborda temas universais através de sua arte. Como fundador da Marcelo Moryan Multimedia Arts, ele se destaca nos campos da publicidade, design, redação e arte, um legado agora imortalizado pela inclusão de “CORES do CAOS” no acervo do Museu de Arte de Brasília.

Durante a cerimônia de incorporação da obra, o Diretor do MAB, Marcelo Jorge, compartilhou suas palavras:

“Arte não é boa apenas para nós, arte é boa para o mundo, porque ela conecta as pessoas e nos faz refletir. E essa é uma das razões pelas quais escolhemos a foto de Marcelo para fazer parte do acervo permanente do museu, porque ela não possui apenas qualidade estética e composição, mas também aborda questões que nos fazem refletir. Boa arte é sobre isso. Não se trata apenas de uma bela pintura ou escultura, mas de algo que transforma o mundo. Esta foto é uma representação disso, e é por isso que agora está em nossa coleção, para as futuras gerações que visitarem este museu.”