A Secretaria de Saúde de Anchieta, por meio da Vigilância Epidemiológica, alerta a comunidade sobre o risco de Febre Oropouche (FO), em razão do Laboratório Central (Lacen-ES) confirmar o primeiro caso no município. O caso está em processo de investigação e será acompanhado por profissionais de saúde. Até o último dia 10 de maio o Estado do Espírito Santo já notificou 56 casos da doença.

Até o último dia 10 de maio o Estado do Espírito Santo já notificou 56 casos da doença.

Os sintomas da Febre do Oropouche são parecidos com os da dengue e chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. Neste sentido, é importante que profissionais da área de vigilância em saúde sejam capazes de diferenciar essas doenças por meio de aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais e orientar as ações de prevenção e controle. A recpmendação, ao sentir os sintomas, é procurar o Pronto Atendimento Municipal ou o Hospital.

Para a transmissão há dois ciclos: silvestre e urbano. No ciclo silvestre, bicho preguiça e primatas não-humanos (e possivelmente aves silvestres e roedores) atuam como hospedeiros. O suposto vetor primário é o Culicoides paraensis (Diptera: Ceratopogonidae), conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. No ciclo urbano, o homem é o hospedeiro principal, e o vetor primário também é o Culicoides. paraensis. Eventualmente, o mosquito Culex quinquefasciatus, popularmente conhecido pelo nome de pernilongo ou muriçoca, pode transmitir o vírus em ambientes urbanos.