O Governo do Espírito Santo está se preparando para assumir a gestão da Rodovia do Sol e da Terceira Ponte, após o término do contrato de concessão com a empresa Rodosol, que se encerrará no fim do ano. Um estudo está em andamento para definir a nova concessão, mas não estará pronto a tempo do fim do contrato atual, previsto para 22 de dezembro. As informações foram confirmadas pelo governador Renato Casagrande (PSB) durante uma coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (11).

Ceturb. Durante o período de transição, a gestão dessas vias ficará sob responsabilidade da Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Espírito Santo (Ceturb-ES), por meio da Secretaria de Estado da Mobilidade Urbana (Semobi), até que um novo contrato de concessão seja estabelecido.

Uma vez que essa atribuição não faz parte das competências da Ceturb, que é uma empresa pública, o governo precisará submeter um projeto de lei à Assembleia Legislativa para a sua inclusão. Isso resultará na criação de uma nova diretoria, que ficará encarregada de gerenciar a Terceira Ponte e a Rodovia do Sol.

Gerenciamento. Conforme destacado pelo governador, com essa mudança, o governo do Estado passará a gerenciar serviços como o pedágio, os guinchos, ambulâncias que prestam assistência em casos de acidentes e a remoção de animais das vias. Já a manutenção do pavimento e a sinalização viária, tanto horizontal quanto vertical, devem permanecer sob a responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem do Espírito Santo (DER-ES).

O governo do Estado passará a gerenciar serviços como o pedágio, os guinchos, ambulâncias e a remoção de animais das vias.

“A Rodovia do Sol é muito utilizada. Exige todos esses serviços e, quando você tem um serviço nessa qualidade, não pode cair. Por isso a nossa decisão de fazer uma nova concessão. Enquanto isso, a Ceturb-ES é quem fará a gestão”, destacou Casagrande.

Pedágio. Segundo o governador, as mudanças na gestão podem acarretar uma revisão nos valores das tarifas de pedágio a partir de 22 de dezembro, conforme o resultado de um estudo que está sendo desenvolvido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Detalhes sobre eventuais reduções ou aumentos ainda não foram divulgados.