Após pagar fiança, o médico Thiago Crespo Queiroga, 30 anos, foi liberado mesmo causando um acidente, que levou a morte Maria da Paz Ferreira de Mello.  Ele conduzia um Jetta preto que no inicio da noite de ontem (23), colidiu com um Celta branco, dirigido por José Marlos Ferreira de Melo.

ACI
Thiago Crespo Queiroga sendo atendido pelos médicos e bombeiros.

O médico estaria dirigindo em  zig zag pela na  rodovia ES 060, na região do  bairro Santa Rosa, em direção ao Centro da cidade, quando invadiu a contramão colidindo frontalmente com o Celta Branco.

Thiago Crespo Queiroga sofreu apenas escoriações pelo corpo. Já o motorista do Celta, José Marlos Ferreira de Melo, de 29 anos teve fraturas pelo rosto e joelho.

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José Marlos dirigia o celta. Ele sobreviveu, a mãe morreu.

Sua mãe, Maria da Paz Ferreira de Melo de 48 anos ficou presa às ferragens, foi socorrida em estado grave para o Hospital São Lucas em Vitória, mas não resistiu e veio a falecer hoje por volta das 00h30.

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Médico ficou várias horas tomando soro no hospital.

Fiança. Mesmo acusado de estar com visíveis sinais de embriagues, o médico se negou a assoprar o bafômetro.  Mas segundo a ocorrência, ele estava  somente de sunga e exalando forte cheiro de álcool e até de maconha.

Programa. Na hora do acidente, um travesti de 35 anos, que pediu para não ser identificado, chegou até o local informando à polícia que havia estado com o médico, minutos antes do acidente. Ele afirmou que estava fazendo um programa com Thiago e que o médico estava usando maconha e bebendo dentro do carro. “Ele estava fumando dentro do carro e bebendo umas cervejas também, mas ele começou a fazer zig zag pela pista e eu fiquei com medo, pedi que ele parasse para eu descer e ele iria trocar o dinheiro para me pagar o programa”, afirmou o travesti.

O médico foi autuado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), pelo delegado de Plantão, Tiago Dorneles. O delegado arbitrou fiança de 5 mil reais. O médico pagou e foi liberado.   A família está abismada com a situação. Para eles não foi feita justiça “Agora nós esperamos a justiça. Nós vamos lutar por isso”, disse  Francisco Marcos, filho da vítima.

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