O Espírito Santo garantiu hoje (31) sua segunda medalha da paralimpíada de Tóquio. Quem conquistou a segunda medalha de bronze foi a nadadora Mariana Gesteira, que completou em 1 minuto e 3 segundos a prova dos 100 metros livre S9.

Carioca de berço, Gesteira emora há um ano em Vitória. Lá, ela compete através da Associação Capixaba de Pessoas com Deficiência (ACPD)/Álvares Cabral. Na academia de alto rendimento da Secretaria de Esportes e Lazer (Sesport), Mariana realiza os treinamentos físicos.

Mariana é portadora da síndrome de Arnold-Chiari, que consiste em uma má-formação congênita e acomete o sistema nervoso, provocando dificuldade de equilíbrio. Ela está em sua segunda Paralimpíada e foi finalista em quatro provas em 2016, mas não conseguiu chegar ao pódio na ocasião. Ela é a atual campeã e recordista brasileira nas provas de 50m livre, 100m livre, 100m costas e 200m medley, pela Classe S10.

Primeira medalha. A primeira medalha do Espírito Santo nas paralimpíadas foi conquistada por Patrícia Pereira, na última quinta-feira (26), que também faturou o bronze na natação, mas na prova do revezamento 4x50m livre (20 pontos).

Nascida em Vitória, Patrícia sofreu um assalto em 2002, foi baleada no pescoço e ficou tetraplégica. Começou a praticar natação em 2005.

FOTO: CÉZAR LOUREIRO

Pereira é moradora de Cariacica, e é contemplada pelo programa Bolsa Atleta, na categoria Olímpica (valor de R$ 4.000 mensais) e já havia conquistado a medalha de prata na Paralimpíada do Rio, em 2016. Nesta terça-feira (31), ele competiu a final da 50m peito SB3, e quase chegou novamente ao pódio no Japão, mas terminou na quarta colocação.