Quase um mês após o incêndio que matou os irmãos Joaquim, de 3 anos, e Kauã, de 6 anos, em Linhares, a Polícia Civil (PC) divulgou que investiga a possibilidade do pastor Georgeval Alves Gonçalves, mais conhecido como George Alves, ser autor do homicídio das crianças.

O pastor George Alves está preso desde o dia 28 de abril e teve a prisão prorrogada por mais 30 dias. Foto: Facebook George Alves

Prorrogação. Segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), nesta quinta-feira (17) a PC também pediu a prorrogação da prisão do pastor, que já estava preso no Centro de Detenção Provisória de Viana II (CDPVII) desde o dia 28 de abril.

“A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Infrações Penais e Outros (Dipo) e da Delegacia de Crimes Contra a Vida de Linhares, solicitou ao Ministério Público, nesta quinta-feira (17), a prorrogação da prisão temporária, de mais 30 dias, de Georgeval Alves Gonçalves, 36 anos.  O pedido foi justificado pelo fato da polícia está trabalhando com a linha de investigação de homicídio”, diz a nota da Sesp.

O Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) negou, no último dia 04, o pedido de habeas corpus da defesa do pastor, mas os detalhes da decisão do desembargador substituto Júlio César Costa de Oliveira não foram divulgados.

Pastor George Alves com o filho, Joaquim, e o enteado, Kauã. Foto: Facebook George Alves

George que era pai de Joaquim e padrasto de Kauã. Logo após o crime, ele declarou para a imprensa que estava em casa dormindo com as duas crianças e que a esposa, a também pastora Juliana Salles, estava fora com o filho menor do casal. Ele teria acordado quando o incêndio no quarto dos meninos já havia começado e teria tentado salvá-las, sem sucesso.

Os corpos dos irmãos só puderam ser identificados no Departamento Médico Legal (DML) após a comparação do DNA deles com o de George e Juliana. Eles foram sepultados no Cemitério São José, em Linhares, no último dia 10.

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