Nesta sexta-feira (08), Guarapari foi sede da reunião entre o Comitê Estadual de monitoramento do óleo e representantes das Secretarias de Meio Ambiente dos municípios de Guarapari, Anchieta, Piúma, Itapemirim, Marataízes e Presidente Kennedy. Durante o treinamento os especialistas envolvidos no monitoramento afirmaram que a possibilidade do óleo chegar na região é pequena. Caso isso aconteça, será em menor quantidade.

 Até o dia 04, o Comitê não não havia confirmado óleo tóxico no litoral capixaba. Na reunião, entretanto, com o objetivo de capacitar e tranquilizar os representantes dos municípios, o comitê explicou que o monitoramento vem sendo realizado em toda área costeira do Estado.

A reunião foi realizada no auditório da Secretaria Municipal de Educação (Semed)  e contou com a presença de aproximadamente 100 pessoas.

O comandante do 5º Batalhão do Corpo de Bombeiros e coordenador regional da Defesa Civil, Coronel Bruno Tadeu Rigo, explicou que a possibilidade do óleo chegar na região de Guarapari é muito remota. “Quero deixar a população tranquilizada, porque a possibilidade da chegada do óleo é muito pequena.  Mesmo que isso aconteça, nós estamos preparando nossas equipes de apoio para fazer a remoção do produto o mais rápido possível. A população de Guarapari e região pode ficar tranquila”, disse Coronel Bruno.

O encontro contou a presença do Secretário de Estado do Meio Ambiente (Semag), Fabrício Machado. Ele disse que o Espírito Santo tem trabalhado em estratégias e planejamento que estão sendo referência no Brasil. “O Espírito do Santo, observando o que aconteceu no nordeste, se antecipou e ativou o alerta, tomando ações de prevenção com a criação desse comitê. Nós estamos preparados e se chegar isso será em menor proporção”, afirmou o Secretário de Estado.

Na ocasião, foram apresentadas orientações técnicas, escopo de trabalhos, tipo de mão de obra, equipamentos e EPIs, incluindo questões de acondicionamento e transporte e destinação desse material. Guarapari  definiu que será criado um plano de ação municipal para monitoramento da área.

O oceanógrafo do Iema , Pablo Prata, reforçou que a possibilidade do óleo de atingir a região é mínima e todo o monitoramento tem sido feito.  “O monitoramento tem sido constante. A possibilidade do óleo atingir as praias da região é remota e se chegar aqui, não vai ser na quantidade que chegou no nordeste”, disse o oceanógrafo do Iema , Pablo Prata.

“Nossas praias estão sendo monitoradas, o comitê realizou este treinamento e essa mobilização de prevenção. Guarapari está seguindo todas as recomendações do comitê e a população pode ficar tranquila”, finalizou a Secretária Municipal de Meio Ambiente e Agricultura, Thereza Christina dos Santos.