Foi decidido, nesta terça-feira (09), pela diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que as vacinas adquiridas pelo Ministério da Saúde por meio da coalizão “Covax Facility” não precisarão de exigência de registro e de autorização temporária de uso emergencial.

Com a decisão, as vacinas que já estão no território brasileiro e as que forem compradas futuramente não precisarão esperar nova autorização caso troquem de fornecedor, como seria necessário para a de Oxford, que foi finalizada na Índia.

Com a decisão da diretoria da Anvisa, as vacinas enviadas pela aliança não precisarão de autorizações emergenciais.

A Covax Facility é uma coalizão liderada pela Organização Mundial da Saúde e conta com mais de 150 países membros, o principal objetivo é desenvolver e levar a vacina para todos os países de forma rápida e eficaz. Até o fim deste ano, estipula-se que devem ser disponibilizadas cerca de 2 bilhões de doses de imunizantes para os países membros.

Já o Brasil, segundo informações do secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, também participa da aliança e irá receber cerca de 42 milhões de doses, suficientes para imunizar 21 milhões de brasileiros, contando como duas aplicações para cada pessoa. O montante conseguiria imunizar 10% da população brasileira.

Até o fim do primeiro semestre de 2021, 92 países considerados pobres e participantes da coalizão irão receber 1,3 bilhões de doses de vacinas.