O campeonato aconteceu no Nordeste, em Recife, no final do mês de novembro. Fotos: Arquivo do Grupo.

A Corporação Musical Costa e Silva, tradicional na cidade há 40 anos, participou de um campeonato nacional com recursos próprios e trouxe dois troféus para a cidade. Hoje a banda tem 49 músicos e seu maestro principal é Evângelo Vasconcelos Nascimento, que atua há quase dez anos na função.

O XXV campeonato nacional de bandas e fanfarra aconteceu em Recife, entre os dias 24 e 25 de novembro (sábado e domingo), sendo que a participação da Banda da escola Costa e Silva aconteceu no dia 24. Evângelo não conseguiu levar o grupo todo, foram apenas 44 músicos, contando com a linha de frente, mas destaca a importância da participação: “fui motivar as crianças, pra elas animarem um pouco”.

De acordo com o maestro, não foi pedido auxílio ao município, pois já são feitos investimentos periódicos na compra de instrumentos e acessórios de que a banda necessita, dessa forma, os participantes contribuíram com a venda de rifas para que a viagem pudesse ser feita. Evângelo inclusive agradece à gestão atual do município pela possibilidade de diálogo e pelo material que vem sendo fornecido à banda.

O que possibilitou mesmo a ida do grupo até Recife foi a boa ação do pai do maestro, o senhor Pedro Souza, da Souza Turismo, que cedeu um ônibus para que eles fizessem a viagem, assim, a banda custeou apenas o combustível.

De acordo com o maestro, “a participação no campeonato nacional de bandas de fanfarra em Recife só foi possível, porque eles disputaram o estadual em Além Paraíba em 22 de outubro, tendo sido classificados”. Quando questionado sobre por que participaram do campeonato estadual em Minas Gerais, Evângelo explicou que por diversos problemas não existe mais a Federação do estado, então “a federação de Minas abriu uma porta para o estado participar e algumas bandas foram”, conta o maestro.

Mesmo com o grupo incompleto e uma viagem cansativa por ter sido “bate e volta”, o maestro acredita ter sido muito proveitosa, já que a banda trouxe dois troféus para Guarapari.

“Participamos da Categoria municipal sênior, a banda entra na avenida, tem o pelotão cívico, depois do pelotão vêm as balizas (masculina e feminina), depois vem o coreográfico, o regente mor (que conduz a banda até na frente do palanque para passar para o maestro), depois vem a banda principal. No campeonato nacional o pelotão não atingiu o índice, nosso balizador ficou em 1º lugar, a baliza feminina não foi, nem o corpo coreográfico, o que fez com que a gente perdesse uma pontuação enorme e o Regente-mor ficou em terceiro lugar. Assim, trouxemos dois troféus para a cidade”.

O maestro afirma que a participação no campeonato trouxe um saldo positivo, pois os meninos que já são disciplinados, isso porque para estar na banda tem que ter nota boa na escola, se sentiram mais motivados. “Tinha gente que não conhecia nem Vitória, foi parar em Recife”, completa Evângelo.

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