Por Rogério Lima | Nos últimos dias, temos acompanhado um embate bastante acalorado entre duas figuras de grande influência no cenário mundial: o CEO da Tesla e da SpaceX, Elon Musk, e o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
Iríamos até debater outro assunto, mas devo abrir esse parêntese.
A Briga em Si (maior)
O cerne dessa controvérsia reside na questão da liberdade de expressão na internet e no papel das redes sociais na disseminação de informações.
Elon Musk, conhecido por suas opiniões contundentes e postagens polêmicas nas redes sociais, tem levantado questionamentos sobre as ordens emitidas por Alexandre de Moraes, acusando-as de serem uma afronta à liberdade de expressão na internet.
Por outro lado, o Ministro Moraes tem afirmado que Musk está sendo conivente com ofensas e atos antidemocráticos que circulam livremente, em especial na Rede Social “X”, antigo Twitter.
Essa disputa de “poderes” nos mostra um debate mais amplo sobre o papel das redes sociais na sociedade atual e a responsabilidade das plataformas em moderar o conteúdo veiculado por seus usuários.
Nós podemos falar tudo?
Com o advento das mídias sociais, o fluxo de informações tornou-se mais democrático e acessível, permitindo que qualquer pessoa possa compartilhar suas opiniões e ideias instantaneamente para um público global.
No entanto, essa democratização da informação também trouxe desafios significativos, especialmente no que diz respeito ao controle e à moderação do conteúdo. As coisas não funcionam como se a gente estivesse falando besteira em um bar.
Nos últimos anos, temos testemunhado uma onda crescente de “cancelamentos” de pessoas nas redes sociais, onde indivíduos são alvo de ataques e boicotes online devido a opiniões controversas ou comportamentos inadequados. Ou, simplesmente, por um movimento orquestrado de “massa” influenciadora.
Por isso que é muito bom que todos nós, os usuários, estejam cientes das diretrizes e políticas de uso das plataformas, bem como dos limites da liberdade de expressão.
Embora seja importante promover o debate aberto e a troca de ideias, é fundamental fazê-lo de forma respeitosa e dentro dos limites legais estabelecidos. Afinal, nós realmente queremos mesmo ter uma opinião sobre tudo?
Além disso, é primordial verificar sempre a veracidade das informações antes de compartilhá-las, evitando disseminar as famosas “fake news” (falarei sobre isso em breve), desinformação, conteúdo proibido, sensível ou discriminativo.
“Tudo pode, mas nem tudo me convém”
Aprender a conviver com as opiniões divergentes e evitar engajar-se em discussões acaloradas ou ataques pessoais faz bem até para a saúde mental e o objetivo das redes sociais sempre foi esse: promover o diálogo, a interação e o nosso entretenimento, e não alimentar conflitos desnecessários.
Como profissional com mais de 21 anos de experiência em conteúdo para internet, tenho trabalhado incessantemente para promover uma abordagem responsável e ética nas redes sociais.
Sempre busquei aprender mais do que impor o meu ponto de vista e estou certo que eu contribuí, para um ambiente digital mais saudável e construtivo, onde o respeito mútuo e a diversidade de opiniões sejam valorizados (mesmo eu sendo um dos pioneiros do “jornalismo mentira” que, como disse, conto isso em outra das nossas colunas).
Com esse “plot twist” e com um ato contínuo de fazer você ter novas percepções das redes sociais, não só como vitrine da sua vida, convido você a continuar essa conversa lá nas minhas redes, onde estaremos discutindo temas relevantes e compartilhando insights sobre o universo das redes sociais, do networking e do marketing digital.
Você pode me encontrar como @orogeriolima em todas as plataformas!
Aproveita e responda também: De que lado você está?
Mas não vale ofender o coleguinha, hein?! Ofensa é crime e Xandão está de olho!