Na tarde de quarta-feira (26) foi realizada a sessão da audiência pública para debater o estacionamento rotativo e as supostas quebras de contrato que poderiam ter acontecido nestes meses que o sistema vigora em Guarapari. Um morador, que foi convidado pelos vereadores para falar, criticou a implementação do rotativo durante a pandemia, momento em que os moradores da cidade estão mais vulneráveis.

O morador em questão é Joffre Assad, um corretor de imóveis que mora no Centro e, segundo ele, vê constantemente irregularidades com o sistema do estacionamento rotativo, como a ausência de operadores e ruas loteadas, com vagas até em ruas residenciais.

Joffre Assad, um corretor de imóveis

Sobrecarregados. Joffre é corretor e criticou o estacionamento rotativo. “Acho que é um conjunto de anomalias, em plena pandemia você implantar um rotativo em uma cidade que é tipicamente turística e já é massacrada por não ter recebido os turistas no tempo normal agora sofre com o banimento dos clientes do Centro, que é onde eu moro e vejo, e a troco de que? Nós já estamos sobrecarregados de compromissos e sem receita, ai eles criam outra despesa? Isso afasta os clientes”, relatou Joffre.

Que continuou falando sobre o que ele acredita ser um loteamento da cidade e o alto custo do rotativo, que em um mês de uso pode ser comparado até mesmo com o valor de uma conta de luz. “as pessoas não tem receita para bancar um carro no meio da rua, em 10 dias pagando rotativo você paga uma conta de luz, é uma covardia o que foi feito de colocar rotativo neste momento na cidade”, finalizou o corretor de imóveis.