Uma criança de apenas dois anos e cinco meses morreu na madrugada de ontem (02), após dar entrada no Hospital Francisco de Assis (HFA), na Praia do Morro, em Guarapari.  De acordo com a ocorrência da Polícia Militar, os médicos informaram aos policiais que a menina chegou muito debilitada acompanhada de parentes e de carona com uma vizinha do bairro onde moram, em Village do Sol.

Ao chegar ao hospital, a criança já não respondia sinais e foi submetida a manobras de ressuscitação cardiopulmonar pelo médico plantonista, e ao ser feita a tentativa de intubação orotraqueal, foi visto a presença de rigidez da mandíbula, pupila dilatada e rigidez cadavérica.

Os familiares disseram que a menina estava há três dias vomitando e com febre, mas a família não a levou ao médico. Um exame físico foi feito e o médico pediatra responsável notou que na fralda havia presença de um líquido avermelhado junto à urina.

Suspeita. Com a suspeita de violência sexual ou maus tratos, a polícia militar foi acionada e, mãe e avó foram levadas para a 5ª Delegacia Regional, onde foram ouvidas. O corpo da menina foi encaminhado para o Departamento Médico Legal (DML), em Vitória, onde passou por exames.

A avó da menina, que disse que na certidão de óbito, a causa da morte foi pneumonia, e apenas os exames feitos no DML poderão dizer o que seria o sangue da fralda.

“Eles falaram disso no hospital, eu perguntei, mas não me responderam. Minha neta estava passando mal há três dias. Não estava comendo e na noite de ontem (quarta-feira), estava querendo desmaiar, quando levamos ela para o hospital. Ela foi atendida, mas logo o óbito foi confirmado”, conta a avó.

O Hospital Francisco de Assis (HFA) disse que na noite de quarta-feira, às 23 horas e 07 minutos, a paciente de dois anos deu entrada no Pronto Socorro Infantil com um conhecido da família e imediatamente foi encaminhada à sala de emergência.

O Hospital Francisco de Assis enfatiza que a devida atenção foi dada em tempo breve, conforme a situação de risco identificada e, após o laudo do IML, passa a responsabilidade de investigação à Polícia Civil. A delegada responsável pela Delegacia da Mulher de Guarapari, disse que ainda não recebeu o caso.

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