Em resposta as mudanças nas leis trabalhistas, a reforma da previdência e a terceirização uma greve geral foi convocada para paralisar o Brasil durante esta sexta-feira (28), mas em Guarapari nem todos os serviços devem deixar de funcionar.

Escolas. O diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação dos Espírito Santo (Sindiupes), Hélio Buback explicou que as escolas municipais aderiram à greve. “Na rede municipal nós aprovamos a paralisação durante a assembleia que fizemos no dia 19. Na rede estadual algumas escolas e professores param também, por exemplo, na escola que trabalho pela manhã, Angélica Paixão, de 12 professores só 3 vão trabalhar. No estado a gente não fez assembleia, nós iríamos fazer amanhã só que vai ser impossível chegar em Vitória então a gente transferiu para o dia 17 e mesmo assim em algumas escolas o pessoal vai parar”.

Bancos. O Sindicato dos Bancários do Espirito Santo (Sindibancários) informou que também aprovou a paralisação durante uma assembleia realizada no dia 18 e que a orientação é que os bancários parem. Mas, por se tratar de uma greve de adesão o bancário é quem decide se vai ou não para o trabalho e por isso, não é possível saber quais as agências que vão funcionar.

Campanha da CDL incentivando o funcionamento do comércio durante esta sexta-feira (28)

Comércio. Já o comércio deve funcionar normalmente na cidade. O superintendente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Aguinaldo Ferreira Júnior afirmou que “nossa expectativa é que amanhã o comércio em Guarapari funcione normalmente. Na verdade, estamos trabalhando para isso e existe uma campanha do Sistema CNDL, que é a Confederação Nacional da CDL, em que a gente espera que o comércio não pare amanhã”.

“Não houve nenhum indicativo que o Sindicomerciários também fosse fazer paralisação em Guarapari então teremos um dia normal na cidade. A expectativa é que tenhamos um dia produtivo amanhã porque já tivemos dias infrutíferos no mês de fevereiro e feriados demais no mês de abril então amanhã é produzido”, disse superintendente da CDL.

Lojistas. O presidente do Sindicato dos Lojistas Carlos Hoffman também afirmou que as lojas vão abrir. “Pelo que tenho visto a maioria dos lojistas tem intenção de trabalhar. A própria Federação do Comércio enviou uma nota dizendo que não apoia isso e orienta o comércio a trabalhar. Eu oriento que trabalhem e deixem esse negócio de greve de lado porque isso só traz prejuízos”.

Em resposta as mudanças nas leis trabalhistas, a reforma da previdência e a terceirização uma greve geral foi convocada para paralisar o Brasil.

Ônibus. O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários (Sintrovig) afirmou que foi feita uma assembleia ontem em Vitória com as centrais sindicais e ficou definido que os ônibus vão funcionar normalmente. Mas se houver alguma confusão, os coletivos serão recolhidos. A categoria decidiu não aderir à greve porque as empresas alegaram que iriam descontar dos salários.

A proprietária da empresa Expresso Lorenzutti, Núbia Lorenzutti, também confirmou que em Guarapari os ônibus não vão deixar de circular.  “A categoria não vai aderir à greve. Eles tiveram um entendimento amanhã roda 100% da frota. Só se tiver algum problema como pista interditada aí não tem como passar”.

A Fecomércio-ES também não apoia a paralisação.

Prefeitura. A prefeitura também informou que a administração municipal vai funcionar normalmente., mas que nas escolas e unidades de saúde o funcionamento vai acontecer de forma parcial. “A gestão municipal informa que não determinou paralisação ou greve, mas algumas escolas já afirmaram que ficarão fechadas e em outras alguns professores irão aderir ao movimento, assim como nas unidades de saúde, que conforme o número de funcionários o serviço será interno e as consultas marcadas serão reagendadas”.

Servidores. Outra categoria que não vai aderir à greve são os servidores públicos. Segundo o tesoureiro do Sindicato dos Trabalhadores de Guarapari (Sintrag) Vagner Basílio, o motivo foi a falta de tempo para a nova gestão realizar uma assembleia. “Nós deveríamos fazer uma assembleia para comunicar os nossos associados, mas como a gente não teve tempo hábil para isso, infelizmente, não conseguimos fazer. Mas o sindicato amanhã vai funcionar só até o meio dia e depois a entidade Sintrag vai estar presente em algumas manifestações, mas nós não aderimos a greve da categoria”.

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