A geração de nativos digitais em regra tem mais proficiência com novas tecnologias e comunicações em rede do que gerações mais antigas. Esse conhecimento deveria se reverter numa maior habilidade para interagir virtualmente, não é mesmo?

No entanto, quando o assunto é precaução online, os membros da Geração Z (abaixo dos 20 anos) ainda têm muito a aprender com os mais velhos. Uma pesquisa da consultoria Deloitte entre jovens norte-americanos revela que os integrantes da Geração Z são três vezes mais propensos a cair em golpes virtuais do que adultos acima dos 60 anos – 16% e 5% de cada uma dessas faixas geracionais, respectivamente.

Além disso, 17% desses jovens estão suscetíveis a terem suas redes sociais hackeadas, em contraste com 8% dos mais velhos. Entre as possíveis causas para essa maior vulnerabilidade está a escolha pela conveniência em lugar da segurança de toda uma geração acostumada a constantes inovações digitais. O maior tempo de exposição dos jovens ao ambiente virtual também aumenta a probabilidade de “tropeçar” em golpes e fraudes.

os membros da Geração Z (abaixo dos 20 anos) ainda têm muito a aprender com os mais velhos.

Como evitar ameaças virtuais

Esse tipo de educação informal sobre como golpistas se aproveitam dos outros pode ser importante para nativos digitais. É esse tipo de preparo que antecipa os golpes de engenharia social, por exemplo, que se aproveitam de brechas de confiança.

Cuidados específicos para cada ambiente virtual

Além disso, as redes sociais são um ambiente perfeito para golpistas prospectarem vítimas e direcionarem seus ataques. Para o acesso dessas redes por navegador, pode ser conveniente encontrar uma opção de navegador mais segura e privativa.

Por outro lado, se o acesso é por aplicativo, investir algum tempo para descobrir as configurações de segurança e privacidade da aplicação pode melhorar muito a experiência cotidiana e evitar brechas.

Nas comunicações com desconhecidos, atenção especial deve ser dedicada. Esse tipo de interação é mais recorrente em grupos grandes de Telegram ou Facebook, e-mail ou, ainda, em aplicativos de namoro ou na caixa de mensagens do Instagram.

Para interagir com estranhos, a cautela deve ser sempre redobrada. Não fornecer informações que possam identificar a localização física ou dados privados é o procedimento padrão. Para o caso de encontros pessoais arranjados pela internet (como em apps de namoro), é recomendável.

Saber identificar ameaças virtuais é fundamental para conseguir se equipar para evitá-las. Os golpes de phishing estão entre os que mais crescem na internet atualmente. Neles, cibercriminosos fraudam identidades de pessoas e serviços confiáveis para persuadir internautas a clicar em links maliciosos.

Nesse contexto, você sabe para que serve VPN? Restrita basicamente ao uso corporativo há pouco tempo, essa ferramenta de criptografia de comunicação virtual tem se popularizado entre diversos públicos como modo de reforçar segurança e privacidade virtuais.

Algumas das boas opções de VPN incluem também funções adicionais para prevenir cliques em links maliciosos, limitando o tráfego online por páginas que oferecem risco, além de incluir bloqueadores de rastreadores e anúncios.

Os golpes virtuais por phishing podem se manifestar de diversas maneiras. Para se preparar contra eles, além de ter ferramentas como a VPN, é preciso construir uma espécie de consciência capaz de antecipar riscos e agir de maneira segura.

Pessoas mais experientes tendem a prever riscos cotidianos que podem se apresentar em atividades como flertar, comprar no comércio ou usar serviços bancários. Assim, podem apresentar uma cautela (ainda que sem conhecimento técnico) no ambiente virtual que indivíduos mais jovens não têm.

Esse tipo de educação informal sobre como golpistas se aproveitam dos outros pode ser importante para nativos digitais. É esse tipo de preparo que antecipa os golpes de engenharia social, por exemplo, que se aproveitam de brechas de confiança.

Cuidados específicos para cada ambiente virtual

Além disso, as redes sociais são um ambiente perfeito para golpistas prospectarem vítimas e direcionarem seus ataques. Para o acesso dessas redes por navegador, pode ser conveniente encontrar uma opção de navegador mais segura e privativa.

Por outro lado, se o acesso é por aplicativo, investir algum tempo para descobrir as configurações de segurança e privacidade da aplicação pode melhorar muito a experiência cotidiana e evitar brechas.

Nas comunicações com desconhecidos, atenção especial deve ser dedicada. Esse tipo de interação é mais recorrente em grupos grandes de Telegram ou Facebook, e-mail ou, ainda, em aplicativos de namoro ou na caixa de mensagens do Instagram.

Para interagir com estranhos, a cautela deve ser sempre redobrada. Não fornecer informações que possam identificar a localização física ou dados privados é o procedimento padrão. Para o caso de encontros pessoais arranjados pela internet (como em apps de namoro), é recomendável combinar de se conhecer num local público e com algum movimento. Pedir a companhia de algum amigo e informar pessoas próximas sobre o encontro são medidas adicionais de segurança para evitar golpes e maus incidentes.