*Por Maria Leandra Aroeira| Recentemente, a prefeitura municipal de Guarapari decidiu intensificar a fiscalização da prática de altinha e outros esportes nas praias, medida que provocou debate e dividiu opiniões. (confira aqui) A decisão divulgada pelo município levou a uma resposta contundente da Liga Altinha Brasil, entidade responsável por organizar o esporte no país.

O presidente da Liga, Paulo Ricart, expressou preocupação sobre a medida, argumentando que as praias são espaços onde as pessoas podem relaxar, se divertir e praticar esportes de forma saudável.

“A praia é pública, todos têm o direito de se divertir”, afirmou Ricart, destacando o aspecto democrático e inclusivo das praias como espaços de lazer. “As pessoas rotulam o esporte, mas nem só atletas são praticantes. Muitas pessoas se divertem de forma casual, passando o tempo em família”, observou.

A decisão divulgada pelo município levou a uma resposta contundente da Liga Altinha Brasil, entidade responsável por organizar o esporte no país.

Fiscalização. O fundador da Liga criticou a decisão da prefeitura de intensificar a fiscalização, classificando-a como “extremamente exagerada”. Ele enfatiza que a altinha é um esporte conhecido por sua natureza descontraída e amigável, que geralmente não apresenta riscos significativos à segurança pública.

Incentivo. Ricart destacou a importância do incentivo ao esporte como uma maneira de tornar a população mais saudável. “Incentivar o esporte é uma forma de promover a saúde e o bem-estar da comunidade”, afirmou. Ele ressaltou que a altinha e outros esportes oferecem uma alternativa saudável para as pessoas se manterem ativas e desfrutarem do ar livre.

Diálogo. Segundo Ricart, a Liga está aberta ao diálogo com a prefeitura e outras autoridades para encontrar soluções que garantam a prática segura da altinha nas praias, ao mesmo tempo que respeitam os interesses de todos os envolvidos.