Na manhã desta terça-feira (19), uma operação da Polícia Federal desencadeou ações coordenadas em três estados brasileiros, resultando na execução de 18 mandados de busca e apreensão e 17 mandados de prisão temporária. 

As ações foram autorizadas pela 4ª Vara Criminal de Vitória e visam desarticular um grupo suspeito de associação com a maior facção criminosa do Rio de Janeiro, envolvido no tráfico interestadual de drogas e no comércio ilegal de armas de fogo.

Os mandados estão sendo cumpridos em três cidades-chave: Vitória (ES), Governador Valadares (MG) e São Paulo (SP).

Investigações. A investigação que culminou na operação de hoje teve início em julho de 2023, após a prisão em flagrante de um indivíduo de 30 anos durante uma fiscalização da Polícia Federal. O suspeito foi surpreendido ao desembarcar de um ônibus procedente do Rio de Janeiro, transportando 02 tabletes de maconha, 20 tabletes de pasta base de cocaína, uma pistola calibre .380, 1 carregador de pistola calibre .40, e cinquenta e sete munições calibre .40.

O desdobramento das investigações revelou a existência de uma rede criminosa especializada no tráfico de drogas e na comercialização ilegal de armas de fogo, operando principalmente nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais.

Megaoperação. A ação mobilizou cerca de 150 policiais federais, divididos em equipes de polícia judiciária e grupos de pronta intervenção policial, com o apoio tático das Polícias Penais e Civis do Espírito Santo. Até o fim da manhã de hoje, 11 pessoas já haviam sido presas. Os mandados estão sendo cumpridos em três cidades-chave: Vitória (ES), Governador Valadares (MG) e São Paulo (SP).

O objetivo principal da operação é reunir novas provas que confirmem o envolvimento dos investigados e identificar outros possíveis participantes dos crimes. Caso sejam condenados, os suspeitos enfrentarão acusações graves, incluindo tráfico e associação ao tráfico de drogas, com penas que podem totalizar até 25 anos de reclusão, além do comércio ilegal de arma de fogo, sujeito a uma pena máxima de 12 anos de prisão para cada envolvido.