Pietra Anacleto Vieira é uma linda menina de 1 ano e 10 meses, moradora de Guarapari, que foi diagnosticada recentemente com retinoblastoma e precisa com urgência de auxílio para seu tratamento.

Tânia Santa Rosa Vieira e Jeferson Anacleto Almeida muito se alegraram com a notícia da gravidez de sua primeira filha. Após uma gestação tranquila até o oitavo mês, Tânia conta que sua pressão subiu no fim da gravidez e precisou passar por uma cesária de emergência. A pequena Pietra precisou ficar 26 dias internada na Utin para ganhar peso. Passado o grande susto, os pais puderam trazer sua filha para casa e acompanhar seu desenvolvimento.

Pietra Anacleto Vieira é uma linda menina de 1 ano e 10 meses, moradora de Guarapari,

Tudo corria bem até que certo dia Tânia reparou que Pietra tinha um leve estrabismo no olho direito. Preocupada com sua pequena de apenas 1 ano e 10 meses, Tânia procurou um pediatra que afirmou ser normal algumas crianças ficarem com o olho meio torto, em função do nervo que fica repuxando e depois volta ao normal.

Os pais de Pietra aguardaram, conforme recomendação do médico. Ao perceberem uma claridade no olho direito, Tânia afirma que resolveram procurar o oftalmologista. “Eu comecei a perceber que ela estava com uma luzinha no olhinho, não era muito nítido. Resolvemos então, em plena pandemia, levá-la ao oftalmologista. O médico nos disse que Pietra estava com descolamento total de retina e nos encaminhou para Vitória. Ela já não enxergava nada do olhinho direito”.

Pietra com 1 ano e 10 meses, após receber diagnóstico do retinoblastoma.

O médico de Vitória foi excelente e pediu vários exames, afirma Tânia. “Ultrassons do olho, diversos outros exames e nos encaminhou para fazermos uma ressonância do crânio e da aorta para ver como que estava o olhinho dela. Imediatamente ele nos encaminhou pra São Paulo, para que um médico especialista cuidasse do caso da Pietra”.

Tânia conta que recebeu o triste diagnóstico com sua filha dormindo em seus braços. “Quando foi feito o fundo de olho eu tentei me segurar que minha filha estava sedada no meu colo, meu esposo entrou em desespero, mas depois bateu o desespero porque o médico falou que ela tem que tirar o olhinho, que se não fizer a cirurgia ela pode morrer, pois o tumor pode passar para a cabeça. Ela é minha filha, ela nem fala direito ainda, minha única filha, já passamos uma barra da prematuridade, então foi muito difícil”, se emociona.

Segundo a mãe de Pietra, nunca houve caso na família de retinoblastoma. A doença é um tipo de câncer que surge da retina imatura, mais prevalente na infância, caracterizada por olho esbranquiçado e possível estrabismo, justamente os sintomas que Tânia observou em Pietra. “É importante que os pais levem ao oftalmologista para acompanhar o olhinho da criança, até um ano Pietra não tinha nada”, afirma a mãe.

A família está em São Paulo desde o dia 03 de Fevereiro, hospedada em um local que fica há 3 horas do hospital onde Pietra está sendo tratada. De acordo com Tânia, os gastos atuais já ultrapassam 10 mil reais. A mãe afirma que eles têm recebido ajuda, pois ela foi mandada embora do trabalho após o nascimento da filha e passou a trabalhar como autônoma, fazendo bolsas. Seu marido trabalha como marceneiro, mas ambos estão parados, pois cuidando da pequena não é possível produzir.

Jeferson Anacleto e Tânia Santa Rosa Vieira

Tânia disse que nos próximos dias terá mais dados sobre despesas com a cirurgia e demais gastos com o tratamento da pequena. Os médicos estão tentando fazer o procedimento pelo SUS, mas existe, de acordo com a mãe de Pietra, uma fila, e a pequena não pode esperar, pois o risco do tumor passar para o cérebro é grande.

Tânia afirma que há 90% de chance de vencer o câncer, mas a família está contando com doações. “Graças a Deus muita gente está se mobilizando, nos ajudando com doações, minha irmã está fazendo rifas. Tem sido tudo muito difícil, meu pai faleceu há pouco tempo, depois meu cunhado, mas vamos seguindo e toda ajuda é bem-vinda”, afirmou.

Quem quiser e puder contribuir de alguma forma com o tratamento de Pietra deve entrar em contato com Tânia pelo telefone (27) 99935-5181. Doações também podem ser feitas em nome de Jeferson Anacleto Almeida, via depósito em conta (Banco: 104 – Caixa Econômica/ Agência: 0881/ Conta: 186903-8/ Operação: 013 ou transferência via Pix (099.720.347-12).