Após recorrer ao Tribunal de Justiça do Estado (TJES), a defesa da secretária de Educação de Piúma, Fernanda Scherrer, conseguiu reduzir a fiança estipulada pela juíza da comarca de Piúma, Serenuza Marques Chamon.

Presa há uma semana por vender diplomas falsos, a secretária de educação de Piúma, Fernanda Scherrer, continua no presídio.

90 salários. A secretária, o marido, Carlos Antônio M. Castro e a funcionária da empresa que os dois possuem, Ricarda dos Santos Souza, foram detidos na tarde da última terça-feira (13), autuados por falsidade ideológica e associação criminosa por vender diplomas falsos.

A magistrada arbitrou fiança no valor de 90 salários mínimos, quase R$270 mil, para liberar os envolvidos no caso da venda de diplomas falsos na Cidade das Conchas. A família não teve condições financeiras para o pagamento, e o advogado de defesa, José Peres Araújo, recorreu no Tribunal.

Valores. O TJ reduziu a fiança para 45 salários mínimos para a secretária, o que equivale R$ 44.910. Decidiu o valor de R$ 44.910 para seu marido, o administrador do instituto de pesquisas e cursos educacionais, Carlos Antônio M. Castro, e para a funcionária da empresa, Ricarda dos Santos Souza, o Tribunal reduziu a fiança para um salário mínimo, R$ 998. O advogado disse que vai fazer o pagamento nesta terça-feira.

Ele pretende recorrer ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) em Brasília. “Com essa decisão do TJ, vamos recorrer agora ao STJ. A Fernanda e o Carlos não têm condições financeiras para arcar com uma fiança tão alta como essa. O Carlos está doente e muito abalado no presídio. A Isabel Fernanda está um pouco mais forte. A Ricarda, que deve ser liberada amanhã (hoje), está depressiva”, disse o advogado.